Crueldade no Quiosque

Ministério Público denuncia três pela morte de Moïse Kabagambe

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou nesta segunda-feira (21) três pessoas pela morte do congolês Moïse Kabagambe em um quiosque na Barra da Tijuca.

Foto: Reprodução da Internet

 

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou nesta segunda-feira (21) três pessoas pela morte do congolês Moïse Kabagambe em um quiosque na Barra da Tijuca.

O órgão pediu a prisão preventiva de Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva. Na denúncia, o MP denuncia o trio por homicídio e diz que Moïse foi agredido com crueldade, como se fosse “um animal peçonhento”.

Na denúncia, o MP diz que no dia 24 de janeiro, por volta das 21h30, os denunciados, “com vontade livre e consciente de matar, em comunhão de desígnios e ações entre si, agrediram a integridade corporal” do congolês.

Segundo a denúncia, depois de uma discussão com um funcionário do quiosque Tropicália, onde também já trabalhou, a vítima foi agredida com golpes desferidos com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas.

A denúncia diz que Brendon, conhecido também como Tota, derrubou o congolês e o imobilizou, e, com a vítima imobilizada, Fábio, vulgo Belo, passou a agredir “covardemente” o congolês com um pedaço de madeira. Em seguida, Aleson, o Dezenove, “mesmo com a vítima indefesa”, continua as agressões. Mesmo sem reagir, prossegue o MP, Moïse foi amarrado por Brendon e Fábio, sendo deixado caído e sem defesa.

Segundo a denúncia:

A vítima foi agredida com golpes desferidos com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas.

O crime foi praticado por motivo fútil, decorrente de uma mera discussão

O crime foi praticado com emprego de meio cruel, como se a vítima fosse “agredida como se fosse um animal peçonhento”

O crime foi praticado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que foi derrubada e imobilizada, não tendo como reagir às agressões.

O crime foi praticado com recurso que impossibilitou a defesa da vítima, eis que foi derrubada e imobilizada, não tendo como reagir às agressões.

Imagens de câmeras de segurança do quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, onde Moïse Kabagambe foi morto a pauladas, demonstram a dinâmica da briga que terminou com o brutal espancamento do congolês, que morreu com as agressões.

Pelo vídeo, é possível ver que três homens tem participação direta nas agressões ao estrangeiro: dois deles dão cerca de 30 pauladas enquanto a vítima está no chão.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba