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Goiana morta nos EUA tinha sonho de voltar ao Brasil, diz família

A jovem goiana, de 21 anos, que morreu após ser atropelada quando trocava o pneu do carro, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, tinha o sonho de voltar a morar no Brasil, segundo familiares. Eduarda Romano da Silva foi vítima de dois acidentes em sequência e, agora, a família faz uma vaquinha para trazer o corpo para o país natal.

Foto: Reprodução

A jovem goiana, de 21 anos, que morreu após ser atropelada quando trocava o pneu do carro, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos, tinha o sonho de voltar a morar no Brasil, segundo familiares. Eduarda Romano da Silva foi vítima de dois acidentes em sequência e, agora, a família faz uma vaquinha para trazer o corpo para o país natal.

A jovem morava nos EUA há quatro anos, onde foi estudar. Segundo tio dela, Salmo Vieira, ela tinha planos de retornar ao Brasil ao final do ano que vem.

“Ela sempre falava que lá [nos Estados Unidos] é muito corrido”, disse ele ao portal G1. Segundo ele, Eduarda sonhava em fazer faculdade, viajar e trabalhar. O tio descreveu a sobrinha como uma pessoa comunicativa.

Acidentes em sequência

Eduarda Romano da Silva, de 21 anos, morreu na manhã dessa terça-feira (18/4), após sofrer dois acidentes de trânsito em sequência. De acordo com Salmo Vieira, a sobrinha estava indo para a academia quando o pneu do carro dela furou. Ao parar para efetuar a troca, o carro dela foi atingido por outro veículo. Segundo ele, neste primeiro momento ninguém se feriu.

Quando Eduarda foi conversar com o motorista envolvido no incidente, um terceiro carro atingiu ambos, que morreram no local.

Vaquinha on-line

Eduarda nasceu em Itaguari (GO) e se mudou para os Estados Unidos com a mãe, Nadia Vieira da Silva, para estudar e por lazer. A família da jovem criou uma vaquinha on-line para arrecadar dinheiro e trazer o corpo de Eduarda para o Brasil. Até essa terça-feira (18), já haviam sido arrecadados cerca de US$ 13 mil, mas tem como meta US$ 30 mil para custear o translado.

Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que está à disposição para prestar assistência consular aos familiares da jovem.

“Em caso de falecimento de cidadão brasileiro no exterior, os consulados brasileiros poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito. Não há previsão legal e orçamentária para o pagamento do translado de restos mortais com recursos públicos”, diz a nota.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba