O delegado secional da Polícia Civil de Cajazeiras, no Sertão paraibano, lamilto Simplício, que acompanha as investigações sobre o assassinato do paraibano Gefferson Moura, fez uma avaliação positiva sobre os trabalhos conduzidos pela Polícia Civil para a elucidação do caso.
Segundo ele, as investigações podem levar os policiais sergipanos envolvidos na morte de volta à prisão. Eles chegaram a ser presos provisoriamente durante as investigações e foram indiciados pela polícia. “Estão livres provisoriamente e poderão ser condenados pelo Tribunal do Júri”, disse Simplício.
As investigações são conduzidas pelo delegado Seccional de Patos, Glauber Fontes.
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Gefferson Moura foi morto a tiros durante operação de agentes da Polícia Civil de Sergipe na cidade de Santa Luzia, na região de Patos. “O trabalho da Polícia Civil já foi encerrado, e agora todos os atos são do Poder Judiciário. A Polícia Civil não tem condições de emitir opinião sobre os atos do processo nesse momento”, destacou.
Na entrevista à TV Diário do Sertão, o delegado avaliou que o trabalho da Polícia Civil da Paraíba foi feito “com muita competência e com imparcialidade” pelo delegado Glauber Fontes. “Foi totalmente imparcial, apesar de se tratar de três policiais investigados e concluiu pelo indiciamento. Nosso trabalho já foi encerrado e não podemos emitir opinião sobre os atos do Poder Judiciário”, considerou.
ASSISTA A ENTREVISTA:
O caso
A morte do comerciante Geferrson de Moura ocorreu na noite da última quarta-feira (17). Segundo os primeiros relatos dos policiais sergipanos, a equipe estava em território paraibano para cumprir mandados de prisão expedidos contra um grupo que atua no roubo de cargas em Sergipe e que estava escondido na Paraíba. No entanto, segundo a versão dos policiais sergipanos, durante as diligências, eles se depararam com um veículo em atitude suspeita e com o condutor armado com uma pistola. Houve uma reação e os policiais atingiram o motorista, que ainda foi socorrido com vida, mas morreu em seguida.
No entanto, as informações não foram confirmadas pelas investigações. O caso passou a ser investigado pela Delegacia de Homicídios da cidade de Patos (PB). De acordo com os investigadores, houve fraude processual e execução da vítima.
Fonte: Polêmica Paraíba com Diário do Sertão
Créditos: Polêmica Paraíba com Diário do Sertão
