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Após filiação de Ricardo ao PT, João afirma que respeita autonomia de partidos: 'a prática da interferência acabou'

O governador João Azevêdo (Cidadania) disse nesta sexta-feira (01), em entrevista à Rádio Arapuan FM, que não pretende interferir em partidos aliados para que tenha o apoio dessas siglas em seu projeto de reeleição em 2022. Segundo ele, essa prática "ficou para trás" na história da Paraíba.

O governador João Azevêdo (Cidadania) disse nesta sexta-feira (01), em entrevista à Rádio Arapuan FM, que não pretende interferir em partidos aliados para que tenha o apoio dessas siglas em seu projeto de reeleição em 2022. Segundo ele, essa prática “ficou para trás” na história da Paraíba.

A declaração de Azevêdo ocorreu quando questionado sobre a filiação do ex-governador Ricardo Coutinho, seu adversário político, ao PT, partido que hoje compõe o seu governo.

“A Paraíba vive um momento diferente na política e na administração. Hoje, vivemos um momento muito tranquilo na relação entre poderes, e foi criado pela política, diferentemente de bem pouco tempo atrás, em que a rinha era que norteava as relações”, disse.

Ainda de acordo com o governador, o PT tem autonomia e deve ter liberdade para tomar suas decisões. Ele lembrou que a legenda sempre foi marcada por correntes com pensamentos distintos, mas que não haverá problemas se a sigla abandonar o governo estadual.

“Eu conto com o PT na agricultura familiar, então é isso que me interessa, é que a gestão funciona. Se o PT entender que o projeto é importante, a gente caminha juntos, se não, cada um faz seu caminho”, ponderou.

Campina Grande

Sem mencionar uma possível aproximação com o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), João Azevêdo (Cidadania) voltou a destacar o papel da cidade nas discussões políticas para 2022.  Ele reiterou que tem dialogado com lideranças locais, sem relevar nomes.

“Basta que você faça uma análise e veja quantas pessoas da bancada da Paraíba são de Campina Grande, e isso já demonstra a importância de Campina no xadrez político. Não é geografia que define, mas Campina tem um peso muito grande, e as lideranças de lá serão ouvidas. Temos mantido diálogo com muitas lideranças de Campina Grande e espero que tenhamos a capacidade para uma construção”, observou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba