Testada e aprovada

'TERMOESTÁVEL': paraibano no Ministério da Saúde indica que vacina da Pfizer não é adequada ao Brasil

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, disse nesta terça-feira (01), que as vacinas contra Covid-19 incluídas no Plano Nacional de Imunização (PNI) devem “fundamentalmente” ser termoestáveis. Em coletiva, Medeiros disse que o imunizante deve ser armazenado em temperatura de 2ºC a 8ºC.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, o paraibano Arnaldo Medeiros, disse nesta terça-feira (01), que as vacinas contra Covid-19 incluídas no Plano Nacional de Imunização (PNI) devem “fundamentalmente” ser termoestáveis.

Em entrevista coletiva à imprensa, Medeiros disse que o imunizante deve ser armazenado em temperatura de 2ºC a 8ºC. Embora não tenha citado nenhum fabricante, o anúncio indica que a vacina desenvolvida pela Pfizer não deve ser adquirida pelo Brasil. O imunizante tem eficácia de 95%, mas precisa ser armazenada em temperaturas de -70%.

“O que nós queremos de uma vacina? Qual o perfil de uma vacina desejada? Claro, que ela confira proteção contra a doença grave e moderada, que ela tenha elevada eficácia, que ela tenha segurança, que ela seja capaz de fazer uma indução da memória imunológica, que ela tenha possibilidade de uso em diversas faixas etárias, e em grupos populacionais.”

O paraibano acrescentou: “E que idealmente ela seja feita de dose única, embora muitas vezes isso talvez não seja possível, só seja possível em mais de uma dose, mas fundamentalmente que ela seja termoestável por longos períodos, em temperaturas de dois a oito graus. Por quê? Porque a nossa rede de frios, nessas 38 mil salas, é montada e estabelecida com uma rede de frios de aproximadamente 2°C e 8°C”, disse.

Fonte: Polêmica com O Antagonista
Créditos: Polêmica com o Antagonista