PEC do Orçamento

REFORMA DA PREVIDÊNCIA NA BERLINDA: Efraim Filho e Gervásio Maia divergem sobre ‘derrota’ de Bolsonaro na Câmara

O líder da bancada paraibana, deputado Efraim Filho (DEM), negou que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna impositiva emendas coletivas das bancadas, pode ser considerada uma derrota para o governo.  Ontem a emenda denominada de ‘PEC do orçamento’ foi aprovada em dois turnos pelos deputados.

Foto: deputados federais Efraim Filho e Gervásio Maia / montagem

O líder da bancada paraibana, deputado Efraim Filho (DEM), negou que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna impositiva emendas coletivas das bancadas, pode ser considerada uma derrota para o governo.  Ontem a ‘PEC do orçamento’ foi aprovada em dois turnos pelos deputados. Se aprovada também no Senado, o Governo Federal será obrigado a cumprir na integralidade as emendas coletivas dos parlamentares.

A aprovação dessa PEC não significa uma ameaça à aprovação da Reforma da Previdência, de acordo com Efraim Filho. A proposta ainda está tramitando na Comissão de Constituição e Justiça e enfrenta resistências no parlamento. “Muito pelo contrário, pois [a votação da PEC do Orçamento] contou com orientação favorável do Governo e do PSL. As emendas passam a ser impositivas e acabam com a questão do toma lá dá cá”, explicou.

Pouco antes da aprovação da PEC do Orçamento, líderes de vários partidos deram outro recado sobre a Reforma da Previdência. Eles decidiram fechar contra trechos da ´proposta que dificultam a aposentadoria rural. “Já tínhamos falado sobre isso, da crítica que existia às mudanças na aposentadoria rural. O homem de campo não pode ter o mesmo tratamento na previdência do homem urbano”, reconheceu Efraim Filho.

Já o deputado federal Gervásio Maia (PSB) voltou a criticar a Reforma da Previdência e pediu a presença do ministro da Economia Paulo Guedes na Comissão de Constituição e Justiça. Ele comentou a decisão dos líderes partidários contra pontos da proposta. “Eles dizem que a Reforma vem para tirar privilégios, mas para se ter uma ideia, R$ 850 bilhões de reais sairá de quem ganha um salário mínimo. A Reforma é cheia de mentiras”, atacou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba