Hytalo Santos e seu marido, Israel Nata Vicente, teriam dopado uma menor idade que estaria sob tutela deles, em 2020. A informação é de Erick Neto, maquiador e influenciador que acompanhou uma das viagens organizadas pelos dois para São Paulo.
O rapaz, que na época tinha 20 anos, falou sobre o caso ao “Profissão Repórter” desta terça-feira (26). De acordo com o relato, a adolescente que mais participava das gravações do influenciador, também foi à capital paulista com o grupo:
“E ninguém nunca sabia qual era a idade dela. Uma hora falavam que tinha 15, outras com 16. Era uma menina claramente com a cara de criança”.
Erick contou à equipe da TV Globo que a menina era sexualizada, com roupas curtas e conteúdos de dança para internet. “Era um discurso de: ‘Ah, mas é porque ela gosta de usar’”, relembra o maquiador, que acrescenta ter presenciado uma ocasião em que a menina foi dopada por Hytalo e deixada sozinha na residência alugada por ele em São Paulo.
“Ele nos passava que quando a gente fosse jantar, coloca três dramins [medicamento utilizado como anti-emético e anti-vertiginoso que causa sonolência] no suco dela”.
O objetivo da medicação era para evitar que a menina acompanhasse o restante do grupo em atividades fora da casa:
“Ela tinha muita vontade de ir para os lugares que ela não poderia. Era usado para que ela dormisse e perdesse a noção do tempo”.
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Além disso, a jovem também teria presenciado, assim como os demais integrantes, uma briga entre Hytalo e o marido. Israel teria entrado na casa e começado a agredir o influenciador:
“Ele estava chutando a cabeça do Ítalo na quina da cama. O Euro puxou o meu ombro assim e ele deu um murro nas minhas costas”.
“Ele também deu um murro na porta onde tinha o vidro. O vidro caiu. Uma cena terrível. A pior cena que eu já vi na minha vida foi essa. A menina viu tudo”, contou Erick.
No dia seguinte às agressões, ele e outras duas influenciadoras gravaram um vídeo denunciado o caso.
O casal está preso por risco à ordem pública, obstrução de justiça e fortes indícios de crimes como tráfico de pessoas e exploração sexual.
Fonte: Léo Dias
Créditos: Polêmica Paraíba
