CUIDADO!

FACE APP: Especialista paraibano em segurança na internet alerta para aplicativo da moda que pode roubar seus dados

De origem russa, a brincadeira, que permite aos usuários saberem como seriam se fossem do gênero oposto, pode fragilizar a segurança de usuários em todo mundo.

Mais uma vez o aplicativo da moda é o FaceApp. De origem russa, a brincadeira, que permite aos usuários saberem como seriam se fossem do gênero oposto, pode fragilizar a segurança de usuários em todo mundo.

Tomam conta das redes sociais fotos de mulheres testando como ficariam com aparência de homem e de homens querendo saber como ficariam se fossem mulheres, todas registradas no aplicativo.

Para quem não se lembra, o FaceApp já esteve envolvido em uma polêmica mundial no ano passado ao envelhecer ou rejuvenescer os usuários e foi acusado de roubar dados de usuários, de acordo com o FBI.

Mas, de acordo com o Tenente Coronel Arnaldo Sobrinho, que é Coordenador Executivo no Brasil da Associação Internacional de Prevenção e Combate ao Crime Cibernético, muita gente pode ter “esquecido” ou mesmo não ter lido os termos de uso do aplicativo.

O TC explica que ao instalar a ferramenta, o usuário concede acesso ao gerenciador de arquivos do smartphone, onde ficam armazenadas fotos e demais mídias, modificando ou deletando conteúdos; a câmera do aparelho, habilitando o app a tirar fotos ou gravar vídeos; gravador de audio; sistema de rede, dentre outras configurações.

Arnaldo Sobrinho ainda faz um alerta: “é bem possível que suas fotos estejam sendo guardadas em algum servidor russo e só Deus sabe a finalidade.”

O que fazer?
A recomendação do Tenente-Coronel é bem clara: “desinstale o FaceApp imediatamente e informe aos seus amigos e familiares estes riscos.”

O outro lado
De acordo com a Wireless Lab, empresa russa responsável pelo app, a política de privacidade foi atualizada no último dia 4 de junho. Além disso, a companhia afirma que usa provedores de nuvem terceirizados (Google e Amazon) para processar e editar as fotos.

A empresa afirma ainda que o processo de criptografia dentro do celular garante que o app só usa as fotos escolhidas pelo usuário e que elas ficam armazenadas nos servidores por no máximo 48 horas, caso o usuário deseje realizar alguma modificação.

Por fim, a Wireless Lab diz que essas informações são usadas para melhorar o app, direcionar anúncios e para prevenir fraudes. Ela garante que os dados podem se tornar anonimizados, ou seja, sem informações pessoais que identifiquem o usuário.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba