"O amor é cego"

Indiana diz ter recebido 'pedido de casamento' do príncipe Harry e vai à Justiça exigindo a sua prisão

"Este tribunal pode apenas demonstrar simpatia por ela, que acreditava que a conversa falsa fosse verdadeira", finaliza a decisão

Uma indiana furiosa pediu a prisão do príncipe Harry após um impostor se passar por ele e a pedir em casamento.

A mulher, identificada como Palwinder Kaur, afirmou que o relacionamento floresceu na internet com um homem que afirmava ser o duque, que então pediu para se casar com ela.

Palwinder, que parece ter sido levada a acreditar que estava realmente falando com o príncipe Harry, entrou com uma ação para que ele pudesse ser forçado a cumprir sua promessa de casamento “sem demora”.

Ela também solicitou que as autoridades indianas emitissem um mandado de prisão internacional para que Harry, casado com a americana Meghan Markle, possa ser detido.

A petição apresentada pela mulher de Chandigarh (Índia) é contra o “Príncipe Harry Middleton” e outros, como o pai dele “Charles Middleton”.

“Esta petição é para iniciar uma ação judicial contra o Príncipe Harry Middleton filho do Príncipe Charles Middleton residente no Reino Unido”, diz o documento, sem notar que Harry, atualmente, mora nos EUA.

“E para instruir a Polícia do Reino Unido a agir contra ele, pois, apesar da promessa de casamento com a peticionária, a referida promessa não foi cumprida”, acrescentou.

O tribunal que recebeu a ação rejeitou o processo, alegando que a querelante não provara estar falando com o verdadeiro Harry. Mas a corte foi solidária com a indiana, apontando que existem muitos perfis falsos nas redes sociais que não podem ser considerados prova de que conversas com pessoas reais aconteceram.

“Este tribunal pode apenas demonstrar simpatia por ela, que acreditava que a conversa falsa fosse verdadeira”, finaliza a decisão.

Amangurbir Singh Dhillon, um defensor do Tribunal Superior de Punjab e Haryana, em Chandigarh, disse ao “Independent”:

“O amor é cego e, neste caso, foi um passo adiante.”

 

Fonte: Extra
Créditos: Extra