Simon Houlder havia viajado com seis amigos para comemorar o aniversário de 30 anos. De acordo com o inquérito, a vítima e o grupo estavam rindo e bebendo no barco, então começaram a empurrar um ao outro no rio Bure. Antes de Simon, dois homens foram empurrados na água, separadamente, e o barco deu ré para que eles ficassem na lateral e pudessem retornar à embarcação.

Porém, quando a vítima foi jogada na água, o barco deu ré novamente e o homem começou a nadar na direção da parte traseira da embarcação, onde estava a hélice. Um dos amigos presentes, Frederick Collins, disse que, na ocasião, gritou para Simon nadar em direção à lateral do barco e pediu para quem conduzia a embarcação parar, mas o ruído era tão alto que nenhum dos dois teria escutado aos pedidos.

“Simon chegou a um metro da parte de trás do barco e percebeu que o barco não estava parando [para ele subir na embarcação]. Eu podia ver o medo gravado em seu rosto”, afirmou. Frederick contou que o amigo “desapareceu debaixo d’água” e outros três membros do grupo pularam no rio quando Simon apareceu gritando na lateral do barco. Assim que foi resgatado, a vítima foi levada de avião até o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

A assistente de legista Johanna Thompson explicou diante do Tribunal de Justiça de Norfolk que não havia “nada de desagradável na atividade, [do grupo de amigos, pois] eram apenas os jovens se divertindo”, mas acabou em um “desfecho muito triste e trágico” para a vítima.

Segundo o portal, a mãe de Simon, Jacqueline, afirmou no tribunal que a morte do filho foi um “trágico acidente”. “Os rapazes com quem ele [Simon] estava eram um bando de irmãos para nós. Não temos motivos para acreditar que algo desfavorável aconteceu [para causar a morte]. Foi um trágico acidente”, concluiu.