Uma mulher de 23 anos foi presa em flagrante na última segunda-feira (21/07) após se passar por oficial da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para aplicar golpes e obter vantagens financeiras.
Luiza Cristina de Assis Oliveira foi abordada em uma lanchonete da capital mineira, onde negociava uma suposta sociedade com o proprietário do local.
Segundo o boletim de ocorrência, a prisão foi resultado de uma investigação conduzida pela inteligência da PM.
Luiza utilizava as redes sociais para se apresentar como “1º Tenente PMMG” e “Chefe do Núcleo de Justiça e Disciplina (NJD)”, cargos que nunca ocupou. Para reforçar a farsa, também dizia ser filha de um coronel da corporação e afirmava ter um irmão promotor de Justiça.
O momento da prisão
Durante a negociação com o dono da lanchonete, ela alegou que faria um investimento no estabelecimento por meio de um consórcio de uma instituição financeira. No entanto, os documentos apresentados foram identificados como falsos, o que levou à sua prisão em flagrante.
Confira o momento:
As fraudes não se restringiam ao caso da lanchonete. Luiza também se apresentava como advogada, utilizando indevidamente o número de registro de um profissional regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil. A OAB-MG confirmou que não há nenhuma advogada com o nome dela na seccional.
Além disso, nas redes sociais, publicava imagens de várias crianças, afirmando que eram seus filhos. A polícia apurou que as fotos pertenciam a outras pessoas e foram utilizadas sem autorização. Os pais das crianças foram localizados e negaram qualquer vínculo com ela.
Na residência da suspeita, os policiais encontraram documentos falsificados, crachás da PMMG, cartões bancários em nomes diferentes e uma réplica de arma de fogo.
Em depoimento, Luiza confessou ter criado diversas identidades falsas com o objetivo de receber benefícios do governo. Ela também admitiu ter forjado alvarás, cartas da Previdência Social e procurações com uso indevido de registros da OAB.
Ela foi encaminhada à delegacia e responderá pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, usurpação de função pública e furto.