13 anos depois da ovelha Dolly

Empresa chinesa se prepara para clonar memórias de animais de estimação

Clonagem de animais tem alto custo, mas a transferência de memórias ainda é um desafio

Cachorro

Chamada Sinogene Biotechnology Company, a companhia trabalha para criar uma tecnologia que permita que os animais clonados sejam como os originais. A empresa considera o uso de técnicas de inteligência artificial, campo da tecnologia da informação que simula o funcionamento do cérebro, para armazenar as memórias dos bichos de estimação. As informações foram publicadas em uma reportagem do Global Times, um jornal controlado pelo partido comunista chinês.

Apesar de ser controverso, o procedimento de clonagem já existe. Nos Estados Unidos, por exemplo, empresas como a Viagen Pets, baseada no estado do Texas, preservam o material genético de animais de estimação por 1.600 dólares. A clonagem, em si, sai mais cara. Para cães, o valor chega a 50 mil dólares. Gatos, custam 35 mil dólares. E os mais caros são os cavalos, que custam 85 mil dólares cada.

A Sinogene não informa uma estimativa para sua tecnologia de transferência de memórias de animais de estimação chegar ao mercado. Se a empresa conseguir esse feito, cães e gatos poderão “viver para sempre” em diferentes corpos, mas com as mesmas memórias e personalidade. Mas, além do desafio tecnológico, a clonagem de animais enfrenta resistências éticas no mundo e é proibida em muitos países, apesar de ser um procedimento permitido em países como Estados Unidos, China e Coreia do Sul.

Fonte: Revista Exame
Créditos: Lucas Agrela