Atrasado

Após esperar por exame durante quatro meses mulher recebe rim em garrafa de plástico

A costureira Maristher Fukuoka, foi ao Hospital Municipal Raul Sertã em Nova Friburgo, na última quarta-feira(17) em busca do resultado de uma biópsia do rim do seu marido que ela já aguardava por quatro meses.

Após esperar por exame durante quatro meses mulher recebe rim em garrafa de plástico

A costureira Maristher Fukuoka, foi ao Hospital Municipal Raul Sertã em Nova Friburgo, na última quarta-feira(17) em busca do resultado de uma biópsia do rim do seu marido que ela já aguardava por quatro meses. Após discutir com alguns funcionários da unidade de saúde Maristher descobriu que o exame ainda não havia sido realizado e teve o rim do seu marido devolvido. O órgão do marido da costureira que estava no hospital há quatro meses para a realização da biopsia se encontrava em uma garrafa plástica.

Segundo Maristher, o seu esposo sofre com doires nos rins desde o início deste ano e teria ficado internado em março. Durante a internação, o mecânico Sebastião Mory de 62 anos teve o rim retirado, pois segundo os médicos ele teria um tumor e uma biópsia seria necessária para descobrir se o tumor era maligno ou benigno. A costureira costumava ir ao hospital para receber o resultado do exame, mas sempre lhe era informado que o exame não extava pronto. Já o marido de Maristher seguia sofrendo com as dores no rim e recebendo apenas analgésicos como tratamento.

Um funcionário do hospital teria telefonado para a costureira e lhe informado que nenhum exame estava sendo feito no hospital por falta de profissionais. O mesmo funcionário teria lhe dito que o órgão não estava no laboratório, mesmo com os registros do hospital informando que o rim havia sido levado para o Rio de Janeiro no dia 23 de Março.

“Falei alto, comecei a ficar revoltada e fiz um escândalo que não sei como consegui fazer. Não sei de onde tirei forças”, conta ela relatando como conseguiu reaver o rim do marido motivada pela indignação. Segundo Maristher diante dos seus protestos os funcionários do hospital seguiam tentando convencer-la de que o órgão havia sido enviado para a biópsia. A discussão com os funcionários só teria chegado ao fim quando uma funcionária da unidade de saúde lhe entregou a garrafa e lhe indicou três laboratórios privados onde a biópsia poderia ser realizada.

“Saí do hospital e fiquei muito nervosa andando com aquilo na rua. Não sabia onde levar. Fui eu e meu marido com aquele pote pela rua, perguntando pelo laboratório que eu nem sabia onde era. Fomos perguntando”, conta a costureira que teve de pagar 600 reais pelo exame que deverá receber em agosto.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com informações da Agência Brasil