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SEQUELAS DO COVID FICAM NA MENTE: Camilinho Franco diz que poder público tem que direcionar atenção para saúde mental

Após dois anos de pandemia, de muitas perdas e de uma diminuição drástica na economia, o mundo ainda não tem previsão concreta de recuperação.

Mas a instabilidade emocional provocada pelo isolamento social, pelo desemprego e pelo medo da contaminação, é uma sequela profunda e real em muitas pessoas e deve perdurar por um bom tempo. Para o pré candidato a deputado estadual, Camilinho Franco (MDB), a questão da saúde mental tem que ser tratada com urgência.

Especialistas em psicoterapia e desenvolvimento humano relatam que a pandemia trouxe uma espécie de “estado de angústia coletivo”, um pânico generalizado que se manifesta não só em pessoas que já faziam algum tipo de acompanhamento psicológico, mas até mesmo em pessoas definidas por eles como funcionais. Apatia, irritabilidade, distúrbios de apetite, insônia e até déficit de atenção são sintomas cada vez mais corriqueiros. Ansiedade e depressão triplicaram em relação ao período pré-pandemia. Passaram a ser cada vez mais comuns e flagrantes mundo afora, e parecem se espalhar tanto quanto a pandemia.

Para Camilinho a questão tem que ser tratada de forma profissional: “A maior necessidade da população é saúde. Mas após a pandemia, com desemprego, essa instabilidade tem pesado muito na população”. Mesmo com sintomas graves, a população continua sem procurar ajuda e a pouca receptividade do sistema de saúde pública agrava o quadro.

O pré candidato diz que o poder público tem que firmar um compromisso com a população e aumentar a divulgação e a oferta de serviços públicos voltados para a psicoterapia, terapias alternativas e acompanhamentos psicológicos.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba