Paraíba - O deputado federal Wilson Santiago (Republicanos) afirmou, nesta sexta-feira (25), que o governador João Azevêdo (PSB) precisa assumir a liderança nas articulações políticas da base aliada com vistas às eleições de 2026. Para o parlamentar, é fundamental que João conduza a formação da chapa majoritária, a fim de evitar dispersão e desorganização no grupo governista.
“Cada um se sente no direito de se lançar, mas se isso não tiver controle, vira uma bagunça, disse Santiago em entrevista à imprensa paraibana. Segundo ele, o governador não pode se omitir, pois a falta de direcionamento abre espaço para a proliferação de candidaturas e a perda de coesão entre os aliados.
Wilson defendeu que João Azevêdo tenha a prerrogativa de coordenar as conversas com os partidos da base: “Todos devem dar a João o direito de conduzir esse processo. Tenho certeza de que, à frente das negociações, ele terá a sensatez de montar uma chapa competitiva. Isso precisa ser feito logo. Quando você não conduz o processo político, os outros conduzem por você“, declarou.
Cenário Político e Eleições de 2026
Questionado sobre a movimentação do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, que tem demonstrado interesse em disputar o Governo do Estado, o deputado avaliou que a atitude do prefeito expõe justamente essa lacuna de comando.
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“Cícero Lucena está atropelando a pretensão do seu próprio partido. Se ele tiver o aval do partido dele, tudo bem. Não sei se tem. Cícero está se lançando porque está vendo o vácuo. Mas isso estimula outros também. Ao invés de facilitar, o processo, complica”, avaliou.
A Necessidade de Articulação e Definição de Rumo
Na visão de Santiago, o momento exige diálogo, articulação e definição de rumos. “Quando um candidato dispara, ninguém controla. Se distancia muito de quem está de braços cruzados. Temos que conversar muito, dialogar muito, montarmos o mais rápido possível os nomes que serão escalados para as posições. Não pode deixar a coisa correr solta.”, alertou.
Liderança e Ações Estratégicas de João Azevêdo
Por fim, o deputado reforçou que João Azevêdo deve ser valorizado dentro da base aliada e ter liberdade para sugerir a formação da chapa: “Agora, ele tem que sugerir mesmo e não ficar calado”, concluiu.
