Vereador acusa prefeitura de Campina Grande de ser negligente com Aedes

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Os moradores de Campina Grande não aguentam mais conviver com um “lixões” que se formam em diversos bairros da cidade devido em grande parte pela inoperância da Secretaria de Serviços Urbanos e Meio Ambiente (Sesuma), da gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB). A denúncia foi feita pelo vereador oposicionista Olímpio Oliveira (PMDB) em visita essa semana aos bairros do Bodocongó, Catolé e Monte Castelo.

Segundo Olímpio, basta uma rápida visita por esses locais para sentir o cheiro forte de animais mortos e ver sofás, restos de construção, galões, garrafas, móveis e vários sacos de lixo doméstico. Os moradores temem a proliferação de animais peçonhentos e do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a chinkunya e a zika vírus.

“Assim, o mosquito não tem como perder a guerra. Este lixão é ao lado da UFCG (CCT). Fico imaginando o risco que a comunidade universitária enfrenta. Há de tudo no local: carcaças de TVs; metralhas e muitos pneus. Já passou da hora da Prefeitura chamar o feito à ordem! Afinal, é importante que cada um limpe o seu quintal, mas de nada adiantará se a administração pública não erradicar esses lixões. Segundo a SESUMA, a cidade tem quase 1.000 terrenos onde o lixo é descartado de forma irregular”, denunciou o vereador.

Olímpio também visitou o lixão que se tornou um terreno ao lado do Instituto dos Cegos, no bairro do Catolé. Para ele, cabe ao Poder Público agir com os rigores da lei. Pois temos muitas leis: Código de Posturas, Estatuto das Cidades, Plano Municipal de Resíduos Sólidos e outras várias, mas não há fiscalização e ninguém é punido por sujar a cidade, nem por manter terrenos baldios que são transformados em lixões e focos do mosquito da dengue. “Quem se omite, permite. Quem permite, é cúmplice!”, disse Oliveira que flagrou outra negligência da prefeitura no bairro Monte Castelo, o Canal da Rua Sen. Robert Kennedy tomada de lixo.

Fonte: assessoria
Créditos: assessoria