Para desespero do PT e do que sobrou da base aliada, o deputado Mendonça Filho (DEM-PE) apresentou no plenário da Câmara dos Deputados na noite de terça-feira uma questão de ordem, cobrando do presidente da Casa, Eduardo Cunha, esclarecimentos de ordem legal, regimental e constitucional para a análise dos pedidos de impeachment de Dilma Rousseff.
Como a oposição pretende apresentar até quinta-feira o pedido unificado dos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr., a comunista Jandira Feghali, eterna linha auxiliar do PT, disse que agora é “guerra”.
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Sem se comprometer com prazos, Cunha aceitou a questão de ordem e foi acusado pelo vice-líder do governo, Silvio Costa, de “fazer o jogo dos golpistas”.
Mendonça Filho desmascarou então a postura petista de acusar o “golpe” alheio, lembrando que, em 25 de maio de 1999, nomes históricos do PT apresentaram naquele mesmo plenário um pedido contra o então presidente FHC que acabou sendo rejeitado.
“Na época, o PT não dizia que era golpe; considerava o pedido constitucional. O mesmo aconteceu quando o ex-presidente Fernando Collor foi cassado. Vamos insistir: impeachment, sim”, disse o deputado do DEM.
