TV Câmara JP continua a maratona de cobertura no segundo dia do Carnaval Tradição 2017

O desfile das Tribos Indígenas, dos Clubes de Orquestras e Escolas de Samba perpetuaram mais uma vez a tradição do Carnaval da Capital paraibana numa demonstração da força viva que a cultura popular tem nas comunidades.

A TV Câmara JP, em parceria com a TV Cidade, continua sua maratona de cobertura da folia de Momo, na Capital paraibana. No segundo dia do Carnaval Tradição 2017, desfilaram na Duarte da Silveira (Beira Rio), neste domingo (26), três Tribos Indígenas, quatro Clubes de Orquestras e cinco Escolas de Samba.

As Tribos Indígenas Tupi Guanabara, Tabajara e Africanos apresentaram coreografias ousadas e bem elaboradas, como a dança da morte e a feitiçaria tão marcantes na vida dos primeiros habitantes do Brasil. Já os Clubes de Orquestra Alegre do Frevo, Dona Emília, Ciganos e Bandeirantes trouxeram foliões de todas as idades animando as arquibancadas com a efervescência do frevo.

A Unidos do Roger trouxe como enredo “Água que cai do céu é chuva. Água que cai dos olhos é lágrima” e fez as arquibancadas cantarem o refrão: “No coração a fé é triunfal, triunfal. A água vem brincar de carnaval”. A Escola de Samba Pavão de Ouro cantou a miscigenação do Brasil entoando junto com a multidão: “Eô, Eô, e o negro trabalhou Eô, Eô, no rufar do seu tambor… E até hoje beleza nos embala fazendo samba no país do Carnaval”. Já a Império do Samba desfilou na Avenida uma homenagem a Pinto do Acordeon com o refrão: “Nené, Nené, mulher, Gonzaga é meu espelho. Vestido de branco e vermelho, feliz a meu Império a desfilar”. As últimas Escolas de Samba que desfilaram na Duarte das Silveira foram a Independente de Mandacaru, com o enredo “A Criação” e a Malandros do Morro, que apresentou “A Fé dos Deuses no Brasil”.

O desfile das Tribos Indígenas, dos Clubes de Orquestras e Escolas de Samba perpetuaram mais uma vez a tradição de um Carnaval que resiste ao longo de um século, preservando suas características, músicas e adereços, numa demonstração da força viva que a cultura popular tem nas comunidades da Capital paraibana.

Critérios, Comissão julgadora e resultado

Ao final de cada dia, uma comissão formada por sete jurados avalia o desempenho das agremiações com base em critérios específicos e pontuação de 0 a 10. As Tribos Indígenas terão avaliados o cocar, a comissão de frente, o conjunto, a coreografia, a fantasia e os adereços. Já os Clubes de Orquestra, vão ter analisados os critérios: divisão de abre-alas, fantasias, conjunto, coreografia, estandarte e porta-estandarte. Nos desfiles das escolas de samba são avaliados: fantasias, conjunto, harmonia, evolução, dupla de mestre-sala e porta-bandeira, comissão de frente, alegorias e adereços e samba-enredo. As “Ala Ursas”, que desfilarão na segunda-feira (27), serão julgadas pelo seu batuque original, cabeça da fantasia, dança, estandartes, animação, figurino dos tocadores, organização na avenida e torcida.

Compõem o júri do Carnaval Tradição 2017: o carnavalesco, artista plástico e fundador do Ateliê Casa Velha, Camilo Aranha; as bailarinas formadas em dança, Denilce Regina e Meyriane Gonçalves; o coordenador da banda 5 de Agosto, maestro Derly; o poeta, músico e compositor, Salvador di Acântara; o professor, músico, compositor e arranjador, Beto Preah; e o artista plástico, figurinista, estilista e escultor, Yon Pontes.

Na manhã desta segunda-feira, a partir das 10h, na Avenida Duarte da Silveira acontece a divulgação do resultado dos desfiles do Sábado e do Domingo.

Outros desfiles

Nesta segunda feira (27), desfilam na Duarte da Silveira as Ala Ursas da Capital: Batucada Nova Liberdade; Batucada Águia de Ouro; Urso Infantil Gorila Louco; Urso Anos Dourados; Urso Jamaica; Urso Preto do Sesi; Urso Alegria do Panda; Urso Amigo Batucada; Urso Celebridade; Urso da Paz; Urso Gavião; Urso Canibal; Urso Folião; Urso Cachorro Louco; Urso Sem Lenço e Sem Documento; Urso Panda; Urso Reboliço; Urso Santa Cruz; Urso Fiel; e Urso Atrevido.

No sábado (25), desfilaram pela Avenida Duarte da Silveira (Beira Rio) os Clubes de Orquestra Criança Feliz e Acorda Torre a São Rafael; e as Tribos Indígenas Pele Vermelha do Cristo Redentor; e Pele Vermelha do Cristo Redentor, a Papo Amarelo de Cruz das Armas e a Tupi Guarani de Mandacaru.

Fonte: secom