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Secretária Ana Cláudia visita projeto no Presídio Feminino de Campina Grande denominado 'Castelo de Bonecas'

A Secretária de Estado do Desenvolvimento e Articulação Municipal (SEDAM), Ana Cláudia Vital, acompanhada do Secretário Executivo da SEDAM, Galego do Leite e do Dr. Valdé Silveira, Coordenador de Gestão estadual, visitou, na última segunda-feira, 26, o Projeto "Castelo de Bonecas", no Presídio Regional Feminino de Campina Grande, que tem por objetivo a ressocialização de mulheres em regime privado de liberdade. A comitiva foi recebida na unidade pela Diretora Titular Anairis Almeida, além de Gilmara Moura e Renata Guimarães, que atuam na diretoria adjunta.

A Secretária de Estado do Desenvolvimento e Articulação Municipal (SEDAM), Ana Cláudia Vital, acompanhada do Secretário Executivo da SEDAM, Galego do Leite e do Dr. Valdé Silveira, Coordenador de Gestão estadual, visitou, na última segunda-feira, 26, o Projeto “Castelo de Bonecas”, no Presídio Regional Feminino de Campina Grande, que tem por objetivo a ressocialização de mulheres em regime privado de liberdade. A comitiva foi recebida na unidade pela Diretora Titular Anairis Almeida, além de Gilmara Moura e Renata Guimarães, que atuam na diretoria adjunta.

O Projeto Castelo de Bonecas é uma iniciativa do Governo do Estado, através da Secretaria de Administração Penitenciária, que faz parte das iniciativas da política de ressocialização das pessoas privadas de liberdade. O projeto iniciou-se no Presídio Feminino Julia Maranhão, em João Pessoa, e já tem seu trabalhado reconhecido por todo estado, inclusive nesse ano de 2021 foi destaque nacional ao produzir a Boneca da Julliete, paraibana de Campina Grande que foi a vencedora do programa Big Brother Brasil.

Já em Campina Grande, o projeto teve início em janeiro deste ano. Diferentemente da unidade de João Pessoa, o Projeto em Campina não tem tido as bonecas de pano como carro-chefe, mas sim artigos para o lar, como sousplat, artesanato com biscuit, luvas térmicas, jogos americanos, guardanapos, entre outros. As tradicionais bonecas seguem sendo produzidas, mas assim como os demais produtos, são feitas através de encomendas.

Anairis Almeida, diretora da Penitenciária Feminina, afirmou que o projeto, atualmente, conta com sete reeducandas. Algumas delas já possuíam certa experiência na confecção de bonecas, inclusive produziram algumas unidades que foram expostas na inauguração do projeto na unidade. Além disso, durante o ano de 2020 elas também atuaram na confecção de máscaras de pano; segundo Anairis, “É um projeto que está fazendo a diferença na vida delas porque, de volta à sociedade, saberão produzir alguma coisa e custear a vida delas e de suas famílias”.

A Secretária Ana Cláudia, que já tinha tido a oportunidade de conhecer a iniciativa em João Pessoa, pôde conhecer de perto o trabalho desenvolvido também em Campina Grande, onde reconheceu a importância da iniciativa da Secretaria de Estado da Administração (SEAP), que em parceria com a Fundação Cidade Viva e o Ministério Público do Trabalho, atua dentro da política de reinserção social que o Governo do Estado vem adotando no sistema penitenciário paraibano.

“As reeducandas de Campina Grande estão tendo a oportunidade de aprender um novo ofício, de modo que, quando retornarem para o convívio social, terão a oportunidade de atuar na nova profissão, confeccionando as bonecas e os demais itens domésticos para seu sustento . É muito gratificante verificar de perto iniciativas como essa, políticas sociais que fazem a diferença na vida dessas pessoas. A direção que coordena esse projeto em nossa cidade está de parabéns, assim como o Secretário, Coronel Sergio Fonseca e o governador João Azevedo, pela sensibilidade em ampliar esse projeto para outros locais, gerando assim mais oportunidades”, destacou a Secretária Ana Cláudia.

As vendas, divulgação e encomendas dos produtos são feitas de forma virtual, através do perfil do projeto no Instagram (@castelodebonecascg). Metade da renda das vendas dos produtos é destinada às participantes do projeto, 40% são destinados à aquisição de matéria prima e os 10% restantes ficam na unidade e são destinados a outros custos. O trabalho acontece toda semana, de segunda à sexta, e as reeducandas que participam do projeto ainda são beneficiadas com remição de pena: para cada três dias trabalhados, um dia é descontado da pena.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba