Eleições 2022

Renan Calheiros defende que MDB se alie a Lula já no primeiro turno

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu nesta quarta-feira (9), que o MDB não tenha candidatura própria à Presidência da República e se alie ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno, caso a senadora Simone Tebet (MDB-MS) não deslanche nas pesquisas.

Foto: Reprodução da Internet

 

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) defendeu nesta quarta-feira (9), que o MDB não tenha candidatura própria à Presidência da República e se alie ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já no primeiro turno, caso a senadora Simone Tebet (MDB-MS) não deslanche nas pesquisas. Tebet é pré-candidata do MDB.

“Acho que ela [Tebet] tem todas as condições de ser candidata a presidente da República. No entanto, se a fotografia das pesquisas não mexerem, não dá para a gente repetir experiências passadas em detrimento do tamanho do partido”, disse Renan.

O senador completou que, se o cenário eleitoral não se mostrar favorável a Tebet nos próximos meses, ele defende “que se faça já uma aliança no primeiro turno, com uma candidatura que possa significar a reconciliação, a concórdia e o respeito às instituições e à restauração plena da nossa democracia”.

“Acho que hoje a candidatura que encarna tudo isso, a inclusão social, um governo de crescimento econômico, de aumento real do salário, onde as pessoas poderiam comer comprar, viajar é o presidente Lula”, argumentou Renan.

Na entrevista, ele foi questionado se um eventual apoio do MDB a Lula não prejudicaria a formação de uma federação partidária entre o MDB e o União Brasil, partido que uniu os antigos PSL e DEM.

Renan respondeu que a ideia de aderir a uma outra candidatura, que não a de Tebet, por enquanto é uma ideia pessoal dele, e não do partido.

“Eu estou falando, nesse raciocínio da competitividade, de um candidato que gostaríamos que tivesse esses desempenho, do ponto de vista do MDB. Do ponto de vista de uma eventual federação, isso não passa de um posicionamento pessoal não é coletivo, partidário”, explicou Renan.

Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba