agravamento fiscal

Raimundo Lira confirma que CAE promoverá audiências públicas para debater o “agravamento fiscal” do país

Raimundo Lira

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) dará início, nos próximos dias, a uma série de audiências públicas para discutir a crise na economia. Segundo o vice-presidente da CAE, Senador Raimundo Lira (PMDB-PB), a CAE aprovou na última terça-feira (08) a realização de audiência pública para discutir “o processo de deterioração fiscal do país” e as medidas que o governo federal pretende adotar para estabilizar o crescente endividamento do setor público.

Um dos convocados para a audiência, prevista para o fim deste mês ou no início de abril, será o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Também serão convidados Dyogo de Oliveira, secretário-executivo do Ministério da Fazenda; Ana Paula Vitali Janes Vescovi, secretária da Fazenda do Espírito Santo; Ana Carla Abrão Costa, secretária da Fazenda de Goiás; José Roberto Afonso, pesquisador do Ibre-FGV; Mansueto Almeida, pesquisador do IPEA; e Bernard Appy, diretor do Centro de Cidadania Fiscal.

 

De acordo com Lira, outra audiência, em data ainda a ser confirmada, será realizada para debater a crise financeira dos estados e as propostas do plano de auxílio do governo federal a esses entes federados.

 

Banco Central – Já no dia 22 a CAE realizará audiência pública com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini. Na ocasião, ele deverá fazer uma prestação de contas sobre a execução da política monetária e traçar perspectivas sobre o tema. Essa audiência, que ocorre trimestralmente, é prevista no Regimento Interno do Senado.

 

Com as audiências, os membros da CAE dão cumprimento a uma das metas anunciadas, ao eleger a senadora Gleisi Hoffmann e o senador Raimundo Lira, presidente e vice da comissão, respectivamente, que é o de transformar a Comissão num foro de debate adequado de discussão de reformas importantes para o país, como a tributária e a fiscal.

 

Para desempenhar a função de uma comissão da importância da CAE, Lira disse que é preciso ouvir as pessoas, dar oportunidade a todos os parlamentares e às bancadas, com tranquilidade diante das divergências de interesses.

Fonte: assessoria
Créditos: assessoria