Entrevista

Professor Rogério Bezerra promete salto de qualidade na gestão e projeto de integração social na cidade de Cabedelo

O Polêmica Paraíba apresenta nesta segunda (1), a terceira entrevista, com os pré-candidatos a Prefeito de Cabedelo, no pleito do dia 6 de outubro.

Arte: Marcelo Jr
Arte: Marcelo Jr

O Polêmica Paraíba apresenta nesta segunda (1), a terceira entrevista, com os pré-candidatos a Prefeito de Cabedelo, no pleito do dia 6 de outubro.

As eleições desse ano tendem a repetir o mesmo esqueleto de 2020, quando tivemos um grande número de candidaturas, dos mais diferentes espectros políticos, disputando o voto dos habitantes da cidade portuária.

O nosso entrevistado de hoje é o Professor Rogério Bezerra. Doutorando na USP e Professor do IFPB no Campus de Cabedelo, Rogério teve sua candidatura oficializada pelo PSOL no dia 15 de março, pregando um programa de governo voltado para o desenvolvimento da cidade de forma mais igualitária e com ênfase na justiça social.

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Polêmica Paraíba: Como um candidato do PSOL conseguirá furar a bolha da polarização e angariar votos dentre aqueles eleitores de Centro e da Direita moderada?

Em Cabedelo a “polarização” é outra. Acredito que a população se posicionará frente aos problemas encontrados no município e isso significa aceitar a continuidade do esquema que se torna cada dia mais apodrecido ou renovar a administração, com uma gestão eficiente, contra a corrupção, melhorar os serviços públicos, enfim, cuidas do município, das pessoas e do meio ambiente. O povo sabe o que está em jogo localmente.

Nossa pré-candidatura representa um salto de qualidade na gestão e nossa pauta é a construção da cidadania, do cuidado com os espaços públicos, construção de praças, defesa da educação e da ampliação das oportunidades para todos e todas. Esses assuntos serão é que estão no foco do olhar do eleitorado e serão decisivos na votação municipal.

PP: Como o Candidato enxerga a polarização que vem tomando conta da política brasileira e paraibana nos últimos anos?

De forma geral a polarização é ruim, porque inflama as paixões e bloqueia a capacidade de diálogo na sociedade. Pior ainda quando um dos polos é claramente antidemocrático e acha que é possuidor da verdade e deve impor uma ditadura ao país. Isso foi o que vimos quando Bolsonaro tentou orquestrar um golpe e se manter no poder, mesmo derrotado nas urnas.

O polo da extrema direita tem tentado espalhar armas na sociedade, estimulado o ódio contra minorias e apoiado o uso da violência. Atacou até o sistema de vacinas e o SUS, levando a uma crise de saúde que levou o Brasil a liderança mundial de mortes por Covid, com 700mil mortes. O Brasil tinha saído do mapa da fome e o bolsonarismo entregou o país com 30% de pessoas vivendo em insegurança alimentar, um total absurdo! E ainda há quem queira representar essa política da fome e da morte em Cabedelo!!

Mas no caso das eleições municipais, mesmo que haja influência da polarização nacional, mais comum nas capitais e cidades maiores, as pessoas tendem a se preocupar com outras questões. É mais importante se o serviço de saúde tem bom atendimento ou não, se a escola da esquina é boa e se a rua tem iluminação e calçamento. Fora de São Paulo e de uma ou outra grande capital, são os serviços e a qualidade da gestão que são determinantes.

Então o debate sobre a efetividade das políticas e o serviço prestado pela prefeitura nas diversas áreas é que realmente importa. Isso dá espaço para um debate mais direto com a população e algum distanciamento da polarização nacional.

PROBLEMAS NA CIDADE

PP: Quais são as principais falhas da gestão Victor Hugo?

A gestão desse prefeito é herdeira direta da “Xeque-mate” e marca a continuidade de poder do esquema que já levou vários deles a cadeia. Outros estão na fila pra entrar… Uma gestão que teve origem no “acordão” gerado pela prisão de Leto Viana, acordão esse que igualmente foi denunciado pela Polícia Federal nos relatórios seguintes da Xeque-mate, com fotos inclusive, nunca daria em boa coisa. 

Veja-se que Cabedelo é a terceira cidade mais rica do Estado e possui o segundo menor território, por isso, tem uma das melhores condições para se administrar, entre os municípios da Paraíba. Mas a população não tem acesso aos recursos trazidos pelo crescimento do orçamento municipal, ou seja, a prefeitura gasta mal. Será que tem gente levando pra casa? Uma auditoria independente responderá a essa pergunta.

Mais de meio bilhão passa pela prefeitura de Cabedelo por ano e a cidade, particularmente as comunidades do “lado do Rio”, sofrem com absoluto abandono, falta de infraestrutura e baixa mobilidade das pessoas. Os serviços de educação e saúde, principalmente, estão destruídos! A prefeitura tem uma super receita e tem encaminhado vários pedidos de empréstimo. Como se explica isso?

Eu diria então, que a falha principal vem da sua genética ligada a “Xeque-mate” e daí a péssima qualidade da gestão de forma global. É preciso tirar a prefeitura de Cabedelo das páginas policiais e transformá-la em uma máquina de transformação e melhoramento da vida de toda população cabedelense. O passo central para destravar a máquina da prefeitura e torná-la mais eficiente é dar um “Xeque-Mate” no esquemão político que há vários mandatos controla a prefeitura.

PP: Candidato, qual é na sua opinião, o principal problema enfrentado pelos habitantes de Cabedelo?

A população de Cabedelo convive hoje com um grande e grave conjunto de problemas, que passam pela falta de infraestrutura, baixa qualidade dos serviços públicos, como saúde e educação e falta de políticas de proteção e cuidados com o meio ambiente e para a população mais carente, em especial para juventude, que sofre com alto nível de exclusão, desemprego e falta de atividades culturais e desportivas, o que leva ao cenário de violência e criminalidade que encontramos hoje.

Mas o problema principal que ancora o caos vivido no município, sem dúvida, é a lama da corrupção e degeneração criminosa que vemos. A situação é muito grave e está levando a prefeitura ao estado de apodrecimento. A herança e os herdeiros da operação “Xeque-mate” continuam aí e isso só piorou, porque agora o esquema está misturado com o que há de mais sombrio e mafioso.

Coisas que, como no caso de Marielle Franco, podem custar a vida de quem denunciar. Mas nós temos que enfrentar isso, ou Cabedelo vai entrar cada vez mais em um buraco do poder mafioso, em que só se vê violência e crime.

PP: Estamos vendo uma crescente na violência em Cabedelo nos últimos anos. Como o Senhor pretende trazer uma maior sensação de segurança aos habitantes, freando o avanço das facções na cidade?

Como é de conhecimento público, o problema da segurança pública é de responsabilidade primária do governo estadual. Vamos cobrar de quem tem o dever de garantir a segurança em nossa cidade. Mas, também vamos nos colocar à disposição no que for possível para ajudar o governo nessa missão. Não interessa o prefeito brigar com o Governo do Estado e ficar “tirando o corpo fora”, fingindo que não tem corresponsabilidade na construção da paz social.

Também é de conhecimento de todos que nós do PSOL temos a convicção de que o maior enfrentamento da violência se faz com políticas públicas eficientes, principalmente aquelas que garantem a cidadania, como por exemplo, o emprego e a segurança alimentar.

Teremos um dos maiores programas sociais integrados envolvendo a Caixa Econômica, o Sine, o ministérios sociais do governo federal para o enfrentamento das condições de moradia, emprego e fome. Esse sim, será sem dúvida, o grande enfrentamento que faremos em Cabedelo.

Em complemento a isso, vamos construir em nosso programa de governo, medidas como um plano municipal de iluminação pública e o programa de mobilidade urbana. Essas ações serão parte de um conjunto de políticas, como as políticas para juventude, educação e cultura, que implementadas de maneira correta, vão ajudar a superar o cenário de exclusão e pobreza que alimentam a violência em Cabedelo.

A prefeitura costuma fingir que não tem relação com o quadro de violência que aterroriza as comunidades em Cabedelo, dizendo que isso é uma responsabilidade do governo do Estado, que é o provedor direto da segurança pública. Mas a verdade é que muitas das condições que elevam a criminalidade, são de responsabilidade da gestão municipal, desde a construção de melhores oportunidades para a juventude, até a iluminação, a mobilidade urbana e a construção de praças e atividade de convívio coletivo. Todas essas medidas são de responsabilidade da prefeitura e a ausência dessas políticas é parte fundamental da formação do ambiente violento que afeta hoje toda população.

ARTICULAÇÕES POLÍTICAS

PP: Até o momento o Senhor tem como principais adversários, o ex-Deputado Ricardo Barbosa, o Deputado Estadual Wallber Virgolino e o Vereador André Coutinho. Como se sobressair perante candidatos com maior experiência política?

Com todo respeito aos demais, acredito que há um forte cansaço na população em relação a esses políticos tradicionais. Eles já demonstraram para que e para quem fazem política e a população sabe que não é para o povo. Estão mais preocupados com o próprio umbigo e de costas para os sérios problemas que Cabedelo e sua população enfrentam.

A cidade fica alagada com uma chuva de dez minutos. Imagine que esse problema da infraestrutura tem décadas e acho que pelo nível da gestão, mais cinquenta anos e ainda não resolvem. Essa playboyzada da “xeque-mate” e companhia não tem o que oferecer para Cabedelo. Entendem mesmo é de jogar “xadrez”.

A população perceberá que essa é uma eleição de duas margens e nós representamos a margem da mudança, da honestidade da eficiência. Nosso currículo e nossa história de lutas ao lado do povo, serão um diferencial e afirmam nosso compromisso e capacidade de transformar nosso município.

Tenho certeza de que a população saberá reconhecer essa diferença entre nossa margem da história e a margem dessa playboyzada da política tradicional, das posições do bolsonarismo e da extrema-direita.

PP: O PSOL da Paraíba não consegue repetir o sucesso que o partido tem principalmente no sudeste. Como a legenda pode replicar esse modelo e conseguir eleger o Prefeito ou algum representante na Câmara Municipal?

O PSOL é um partido de renovação da esquerda e dos quadros políticos da sociedade como um todo. Tem cumprido um papel essencial na sociedade, ao oferecer espaços para novos militantes se apresentarem à população e defenderem bandeiras de ampliação da cidadania e da liberdade.

Essa é nossa essência, construir cidadania com direitos sociais, econômicos, igualdade de gênero, cor, etc., sem abrir mão da liberdade e da construção de relações democráticas e horizontais, reduzindo as hierarquias e elevando a participação social. Bom lembrar que por quatrocentos anos a classe trabalhadora, que era escravizada, não podia participar da vida política nacional. Também nas ditaduras a participação política foi proibida. Então temos uma sociedade que, de certa forma, ainda está aprendendo a se organizar e a participar politicamente na democracia.

Acho que Cabedelo e a Paraíba estão passando por um momento de renovação de seus quadros políticos e muitos jovens de esquerda e centro-esquerda estão se apresentando como alternativa para sociedade. Isso é muito bom, porque traz novas práticas e renova as concepções políticas, atualiza a gestão pública.

O PSOL será, sem dúvidas, um dos principais partidos dessa renovação, pois apresenta um bom conjunto de valores, capazes de contribuir com a melhoria das condições de vida da população e com a superação dos problemas que temos no país. Nós temos hoje um grande símbolo da luta pela cidadania nas periferias, que é a Marielle Franco.

Marielle lutou contra organizações criminosas que dominam a periferia do Rio de Janeiro e foi de tal forma combativa, que o crime organizado, com ajuda de alguns políticos, resolveu matá-la. Mas a coragem de Marielle é um símbolo e uma inspiração para nosso partido agora.

PROMESSAS

PP: Qual o principal projeto que o Senhor tem para a cidade de Cabedelo?

É muito difícil falar de um único projeto, já que os problemas são gigantes e variados. A questão principal a ser enfrentada, é implementar uma gestão eficiente, bastante técnica, cuidar e proteger as pessoas, o meio ambiente e a cidade como um todo. Isso que vai trazer para população serviços de qualidade, como entregar o hospital totalmente reformado e moderno com centro cirúrgico, UTI e maternidade, reforma da rede escolar, mais vagas nas creches etc. A boa gestão é que vai fazer chegar essas coisas que o povo realmente quer e que muda a vida das pessoas.

Em seguida é melhorar a infraestrutura e os serviços para todos os bairros, já que Cabedelo é um município desequilibrado, com concentração dos recursos e infraestrutura no “lado do mar”, em quando o “lado do rio” sofre em condições muito ruins de vida e trabalho para população. É como se em Cabedelos existissem duas cidades: a Cabedelo “do Mar”, que recebe hoje uma quantidade imensa de recursos e participa do crescimento econômico que João Pessoa tem passado. No outro lado, na outra cidade “do lado do rio”, a falta de mobilidade, a baixa renda das famílias e o nível ruim dos serviços de saúde e educação, jogam a população para uma vida sofrida e exposta a exclusão e ao desemprego.

Nosso grande projeto é unificar e cuidar de Cabedelo, levando infraestrutura, bons serviços públicos e desenvolvimento econômico também para o “lado do rio”. É preciso integrar os dois lados e não dividir a cidade em duas, como o que estamos vendo. A integração significa elevar o padrão de vida de toda população, incluindo os que estão excluídos. Isso se faz com grandes investimentos em infraestrutura, em mobilidade urbana, melhorando os serviços de educação e saúde e com programas de proteção ao meio ambiente e as populações mais carentes.

A integração social da juventude passa, por exemplo, pela política educacional. Então estamos elaborando um projeto que fará parte do nosso programa de governo, em que serão oferecidas bolsas para os estudantes carentes de Cabedelo que estiverem em cursos técnicos, reforçando e complementando sua formação educacional. A um problema sério de descontinuidade educação da juventude e isso impede que os e as jovens participem do mercado de trabalho em Cabedelo e na Região Metropolitana, em posições melhores e com salários mais altos. Então o que estamos chamando de “Farol da Educação”, vai oferecer apoio para que os jovens continuem sua formação e não parem de estudar. Teremos, inclusive, algo que já existe no IFPB, que é uma forte política de assistência, que vai acompanhar e garantir que toda juventude e os público adulto, continue ou volte a estudar.

Essas bolsas chegarão progressivamente as e aos jovens que estiverem estudando e inseridos em grupos de cultura, como grupos de capoeira, teatro, maracatu, côco etc. Então o programa “Farol da Educação” vai considerar a cultura como uma formação e dará bolsas de incentivo à juventude que estiver fazendo formação com mestres de cultura e grupos culturais. Essa será uma das formas de transferência de renda direta (as bolsas sociais) que vamos utilizar. Mas outras bolsas de combate à pobreza e de melhoria para habitação de baixa renda, também virão.

Outras ações de integração e cuidado do espaço municipal, envolverão programa de mobilidade e acessibilidade, de infraestrutura e um programa paisagístico para o “lado do rio”. Mas unir Cabedelo, hoje dividida em duas margens, levar o desenvolvimento para todas as partes é um dos eixos principais do nosso programa de governo para as eleições desse ano em Cabedelo.

PP: Cabedelo é uma das cidades paraibanas mais procuradas pelos turistas, quais seriam os projetos do Candidato para alavancar ainda mais essa importante área econômica?

Cabedelo é sem dúvida um grande paraíso, cercada pelo rio e pelo mar, rica em paisagens naturais, em prédios históricos e dona de uma magnífica herança cultural. Digo sempre aos amigos e amigas, que Cabedelo está para João Pessoa, assim como Olinda para Recife. É em Olinda que as tradições são mais profundas e que Pernambuco é mais Pernambuco. Cabedelo é a mesma coisa, pois é aqui que temos raízes históricas da colonização europeia, a Fortaleza de Santa Catarina, o côco do Mestre Benedito e Têca, a capoeira, etc. Em Cabedelo a Paraíba, permita-me dizer, é mais paraibana, pois Cabedelo está na desembocadura do Rio Paraíba, onde a colonização começou e onde ocorreram grandes eventos históricos.

Por possuir esse conjunto maravilhoso de atributos naturais, históricos e culturais Cabedelo vem se tornando uma grande praça de turismo no Estado. Isso pela força de suas riquezas e potencial próprio, não pela ação do poder municipal. A prefeitura tem sido absolutamente incompetente na gestão e potencialização da atividade turística em Cabedelo. Não há políticas efetivas de proteção aos bens naturais e culturais, o que põe em risco as unidades ambientais, como areia vermelha, conjuntos ecológicos, como os manguezais, e construções históricas como as ruinas do Almagre e a Fortaleza Santa Catarina. A prefeitura falha também na construção da infraestrutura, que caminha a passos lentos, na falta de uma política cultural arrojada, que valorize as expressões e a produção cultural da terra e no estímulo e apoio a formação do aparelho hoteleiro, de bares e restaurantes, necessários para sustentação do turismo.

Cabedelo precisa de uma forte política de gestão de suas unidades ambientais, sob pena de sua destruição ou desqualificação de seus ambientes, como para as praias que, por vezes, aparecem como impróprias para banho. Precisa de ações arrojadas de apoio a visitação e proteção dos bens histórico-arquitetônicos. O município necessita de uma política sistêmica de apoio e promoção dos produtores culturais e expressões de sua tradição. A produção cultural é a principal forma de divulgação e atração turística em muitas cidades, como Salvador, Recife/Olinda, Rio de janeiro, e outras. Isso deve ser replicado em Cabedelo.

A gestão municipal deve acelerar a produção da infraestrutura e estimular o desenvolvimento do aparelho hoteleiro, de restaurantes e bares, aumentando a fixação do turista no espaço local, o que levará a maior circulação e consumo nas empresas de Cabedelo. Ainda em relação ao turismo, é necessário melhorar a paisagem urbana, com ações de inserção de monumentos e embelezamento dos espaços urbanizados, incluindo a valorização da arte-urbana, como grafites e painéis.

Por último, mas não menos importante, por conta da má gestão local, muito do potencial turístico de Cabedelo tem sido subutilizado. Em consequência, muitos empregos e postos de geração de renda não tem sido gerado, reduzindo as oportunidades para toda população. Grandes áreas do lado do mar e do lado do rio encontram-se abandonadas e sem nenhum cuidado. Há muitas possibilidades de exploração turística não utilizadas, em especial, na margem do rio. É no lado do rio, no entanto, que temos o melhor pôr-do-sol de toda Região Metropolitana, comprovado pelo sucesso do empreendimento da Praia do Jacaré. É possível construir vários outros ambientes de atração e visitação em Cabedelo, seja no lado do rio ou do mar. Isso levará à criação de centenas de novos postos de emprego e renda. Mas assim como em outros áreas, o turismo requer ações de conjunto.

PP: O que os moradores de Cabedelo podem esperar da sua possível gestão?

Serei um prefeito que vai buscar soluções para os principais problemas da cidade: vamos construir habitações populares para combater o problema de moradia, aumentar o número de vagas e melhorar a estrutura das creches, entregar o novo hospital e garantir médicos e medicamentos nos postos de saúde, reformar as escolas, valorizar o servidor público, garantir ônibus para os bairros da periferia e, principalmente, implementar uma política de formação, geração de emprego e renda para os jovens da nossa cidade.

Do outro lado, o fim do esquemão político na prefeitura de Cabedelo e o combate radical a corrupção que assola nossa cidade. Além disso, uma gestão do cuidado e da proteção das pessoas e construção da cidadania. Podem esperar total seriedade, respeito com os recursos públicos e com a população, e um grande, eu diria um enorme salto de qualidade na gestão, com a formação de um secretariado altamente técnico e voltado para superação dos problemas sociais e ambientais, com especial atenção aos grupos mais carentes e as populações “do lado do rio”.

Assim como Cabedelo, essa será uma eleição de duas margens: do lado de lá, a corrupção, o esquemão e a incompetência na gestão; do nosso lado, transparência, fim do grupo da “xeque-mate”, eficiência na gestão e cuidado com a população.

Fonte: Vitor Azevêdo
Créditos: Polêmica Paraíba