Eleições 2022

Presidente do PSDB aponta impasse em federação partidária com MDB

Após anunciar que o PSDB está em conversas com o MDB para uma possível federação, o presidente nacional do partido tucano, Bruno Araújo, admite que será “muito difícil” avançar com o acordo até abril.

Foto: Reprodução da Internet

 

Após anunciar que o PSDB está em conversas com o MDB para uma possível federação, o presidente nacional do partido tucano, Bruno Araújo, admite que será “muito difícil” avançar com o acordo até abril.

“Nós fizemos um primeiro movimento para sinalizar que é algo factível de ser discutido, sentir as bancadas. Mas sem uma definição do Supremo Tribunal Federal sobre a ação do PTB que confirmará ou não a decisão liminar que trouxe esse prazo para abril, tudo isso fica muito em banho-maria”, afirmou.

Isso porque, em dezembro, o ministro Luís Roberto Barroso proferiu decisão na qual determinou que as federações partidárias devem obter registro de estatuto até seis meses antes das eleições para lançar candidatos – ou seja, até abril.

Na lei aprovada pelo Congresso, o prazo era até agosto. A mudança, porém, ainda precisa passar pelo crivo do plenário. Araújo diz que, “se o Supremo jogar isso para agosto, abre uma outra perspectiva de discussão”.

O impasse é grande porque tanto o MDB quanto o PSDB têm candidatos à Presidência da República: a senadora Simone Tebet e o governador João Doria. Caso a união prospere, um dos dois precisaria abrir mão do pleito.

Pela lei aprovada pelo Legislativo, as federações partidárias exigem que as siglas atuem de forma conjunta, como se fossem uma só legenda, por no mínimo quatro anos. Ou seja, caso as duas legendas se unam, deverão lançar candidatos não só em 2022, mas nas eleições municipais de 2024.

Já a proposta de união com o Cidadania tem mais chances de prosperar, segundo o presidente do PSDB, porque é “mais simples” devido ao porte do partido.

Em 27 /1, a Executiva nacional do PSDB decidiu começar a discussão sobre formar uma federação com o Cidadania.

Para que a união seja efetivada, os tucanos adotaram um critério de garantir aos titulares das duas siglas, que estejam no comando de Executivos municipais, preferência nas escolhas regionais pela sucessão. Ou seja, a vaga para a disputa se manterá com quem já governa.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polemica Paraíba