Partido Social Liberal

Polícia Federal conclui que não há irregularidades nas contas do PSL em 2019 e em 2020 - VEJA RELÁTORIO 

“Diante do apurado, não foi colhido elementos de prova suficientes para confirmação da hipótese criminal”, conclui a PF em relatório assinado pelo delegado Manoel Vieira da Paz Filho.

A Polícia Federal (PF) concluiu, após verificar durante inquérito, que não houve irregularidades nas movimentações financeira do Partido Social Liberal (PSL) nos anos de 2019 e 2020. A hipótese que ensejou as investigações era a de que havia o crime de lavagem de dinheiro. “Diante do apurado, não foi colhido elementos de prova suficientes para confirmação da hipótese criminal”, conclui a PF em relatório assinado pelo delegado Manoel Vieira da Paz Filho.

O Informe Baiano teve acesso ao relatório realizado pelo Delegacia de Defesa Institucional nesta segunda-feira (8). Durante o inquérito, foram ouvidos diversos dirigentes nacionais do PSL, dentre eles o presidente nacional da sigla, o deputado federal Luciano Bivar (PE). Na denúncia encaminhada pela Procuradoria da República no Distrito Federal à PF, tendo como base Relatório de Inteligência Financeira, havia a suspeita não confirmada após inquérito de que movimentação na conta do partido era incompatível com a capacidade financeira cadastrada no total de R$ 388,3 milhões, entre 05 de março de 2019 e 26 de fevereiro de 2020.

O deputado federal Luciano Bivar salientou, em declaração no âmbito do inquérito policial, que o partido somente movimentou em suas duas contas bancárias (uma para movimentar recursos públicos e outra para movimentar doações da iniciativa privada) recursos devidamente registrados. Ele creditou que a movimentação financeira identificada como supostamente irregular era decorrente de aplicação financeira em títulos oficias que, após aplicação e retirada, duplicou o valor.

O diretor financeiro do PSL, José Tupinambá Coelho, também informou que após as eleições de 2018 a sigla passou a receber aportes mensais do TSE referentes ao Fundo Partidário na ordem de R$ 9 milhões mensais; antes o valor variava entre R$ 500 mil e R$ 600 mil. Coelho ainda informou que os valores recebidos do TSE eram imediatamente aplicados em CDB – havia as retiradas das aplicações quando surgiam despesas que deveriam ser pagas pelo partido. “Todas essas movimentações foram lançadas no balanço patrimonial do PSL, o qual foi apresentado ao TSE”, disse Coelho, segundo o relatório da PF ao qual o Informe Baiano teve acesso.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: IB