https://www.youtube.com/watch?v=CT1euhM4QuQ
Parece convenção da oposição, mas é do PMDB mesmo, comentou a repórter Andréia Sadi, da Globonews.
Ela divulgou o vídeo em que peemedebistas gritam “Fora Dilma” durante o evento deste sábado em Brasília, na véspera da manifestação popular nacional de 13 de março contra o governo do PT.
Ela divulgou o vídeo em que peemedebistas gritam “Fora Dilma” durante o evento deste sábado em Brasília, na véspera da manifestação popular nacional de 13 de março contra o governo do PT.
“Quando o PMDB quer, o Brasil muda. Fora, Dilma!”, discursou o deputado Darcisio Perondi (RS), sendo acompanhado pelo público.
“Fora Dilma, Michel já”, ecoou sua mulher Regina Perondi, do PMDB Mulher.
O ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, discursou destacando que o desejo de sair do governo não está presente somente na base: agora também é um sentimento da direção.
Marta Suplicy, ex-PT, ex-ministra de Dilma e eterna aliada de Lula, chegou à convenção com um adesivo “Saída já” colado na roupa.
Providencialmente, os coros e discussões sobre a saída de Dilma ocorrerram sem a presença do vice-presidente Michel Temer, cujo discurso sorrateiro pregou (apenas) que todos fiquem “unidos por um futuro melhor”.
O tema do rompimento do PMDB com o governo só será deliberado oficialmente em um prazo de 30 dias, mas nos bastidores os membros do partido já estão discutindo o dayafter – o “dia seguinte”.
“O rompimento está dado”, disseram peemedebistas a Sadi.
Os 30 dias são para preparar o terreno para: 1) trazer o apoio de Renan Calheiros; e 2) entregarem cargos.
Nenhum dos ministros de Dilma presentes à convenção – Eduardo Braga (Minas e Energia) Henrique Alves (Turismo) Marcelo Castro (Saúde) e Mauro Lopes (cotado para Aviação Civil, por indicação de Leonardo Picciani) – pediu a palavra para defender o governo.
O PMDB faz discurso contra, mas quer manter a “boquinha” enquanto prepara a saída oficial, provocaram integrantes do governo neste sábado, não sem alguma razão.
Deputados peemedebistas, no entanto, defenderam que quem assumir cargo nos próximos 30 dias será expulso do PMDB.
O diretório da Bahia, liderado por Lúcio Vieira Lima, apresentou ainda a moção antecipada aqui, “considerando” que o governo Dilma acabou:
“Solicitamos a imediata saída do PMDB da base de sustentação do Governo Federal, com a entrega de todos os cargos em todas as esferas a Administração Pública Federal”.
Mais cedo, o líder do PMDB no Senado e um dos principais aliados de Dilma, Eunício Oliveira (CE) disse ao Estadão que Temer está pronto para assumir o governo se a petista for afastada.
“Se os fatos avançarem e levarem à condição de o vice Michel Temer, presidente do meu partido, ter de assumir, obviamente que ele está preparado e o partido está preparado”, disse.
TSE sinaliza que não é mais barreira
Um dos receios de Temer é que, depois de assumir a presidência, o TSE acabe cassando o seu mandato, por causa das ilegalidades da chapa eleitoral encabeçada por Dilma, mas a coluna Radar de VEJA informa:
Fonte: G1
Créditos: Por Felipe Moura Brasil