Praticamente todos os mandados de prisão já foram cumpridos na cidade de Cajazeiras, e neste momento a prefeitura da cidade faz uma coletiva de imprensa para esclarecimentos, enquanto os acusados estão sendo conduzidos para o Batalhão de Polícia Militar de Patos.
Em Cajazeiras, o procurador jurídico, Rogério Oliveira fala sobre a operação que se destinava a cumprir 18 mandados de busca e apreensão, 10 mandados de prisão, 4 mandados de condução coercitiva e 15 mandados de sequestro de bens, todos expedidos pela 8ª Vara Federal da Seção Judiciária da Paraíba.
Tais procedimentos estão sendo cumpridos nas Prefeituras de Cajazeiras, Joca Claudino, Bernardino Batista e Cachoeira dos Índios, bem assim nas sedes de empresas, residências de empresários, profissionais liberais e agentes públicos responsáveis por obras e serviços de engenharia custeados com recursos federais.
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A assessoria da prefeitura de Cajazeiras, adiantou-se a coletiva da operação, afirmando que colaborou com as investigações e com o repasse de documentos exigidos. Além de apontar que a prefeita, Denise Oliveira, não é investigada, mas sim, as empresas acusadas de fraudes em licitações.
A Polícia Federal concederá uma entrevista coletiva as 15h, em Patos, para apresentar o saldo da operação.
Entenda:
A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU), em ação conjunta, deflagraram na manhã desta sexta-feira (26) a Operação Andaime com o objetivo de apurar irregularidades em licitações e contratos públicos, em especial, montagem de procedimentos licitatórios e a “venda” de notas fiscais de empresas fictícias, em razão de obras e serviços de engenharia realizados diretamente por 16 prefeituras paraibanas, envolvendo recursos federais em montante superior a R$ 18 milhões. Com o Paraiba.com