A secretária executiva de Representação Institucional do Governo da Paraíba em Brasília/DF, Nilda Gondim, utilizou seus perfis nas mídias sociais para ressaltar os resultados positivos apresentados pelo programa “Mais Médicos”, do Governo Federal, nos dois anos de sua implantação. Nilda Gondim representou o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, na solenidade realizada na terça-feira (04) no Palácio do Planalto, em Brasília/DF, em comemoração pelos dois anos de criação do programa.
“Diante do sucesso da iniciativa, senti orgulho por ter tido a oportunidade, enquanto deputada federal pelo PMDB da Paraíba, de contribuir para o aperfeiçoamento do programa por meio da apresentação de Emenda de Destaque à Medida Provisória nº 621/2013 (que criou o “Mais Médicos”), abrindo espaço para a inclusão dos médicos aposentados no programa”, comentou a secretária.
A Emenda de Destaque apresentada pela então deputada federal Nilda Gondim foi acatada pelo relator Rogério Carvalho e pelos demais parlamentares que discutiram a matéria na Câmara dos Deputados, e assegurou aos médicos aposentados o direito de trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS), “ampliando a capacidade de atendimento à população e colocando à disposição da sociedade um trabalho baseado em muito conhecimento, experiência e competência”.
Pelas manifestações de representantes de vários segmentos profissionais e sociais que se fizeram presentes no evento, Nilda Gondim disse ter constatado a grande aceitação do programa que, quando do seu lançamento, em 2013, enfrentou grande resistência, notadamente por parte da classe médica brasileira, em razão da possibilidade anunciada de contratação de profissionais estrangeiros, especialmente cubanos, para suprir a falta de médicos em várias regiões do País, principalmente nas regiões menos favorecidas economicamente.
Hoje, com apenas dois anos de existência, o “Mais Médicos” apresenta resultados bastante satisfatórios. Nesse período, conforme dados citados pela secretária paraibana, aproximadamente 63 milhões de pessoas residentes em 4.058 municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) foram atendidas por 18.240 médicos contratados pelo programa, e a intenção anunciada pelo governo é de criar, até 2017, um total de 11 mil e 500 novas vagas de graduação em Medicina e 12 mil e 400 vagas de residência médica para formação de especialistas com foco em áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Na solenidade do Palácio do Planalto, o ministro da Saúde, Arthur Chioro, anunciou a criação de mais três mil bolsas de residência médica, 75% das quaisdestinadas à Medicina Geral de Família e Comunidade e direcionadas para profissionais que atuam em programas de atenção básica. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, segundo ele, terão prioridade na concessão das bolsas, por meio de um processo de interiorização do ensino médico no País, e as bolsas serão ofertadas através do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas – Pró-Residência. “Das três mil bolsas anunciadas pelo governo, duas mil serão financiadas pelo Ministério da Saúde e mil pelo Ministério da Educação”, informou o ministro.
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“Como bem observou Arthur Chioro, o ‘Mais Médicos’ vem cumprido o objetivo para o qual foi criado. E hoje, após 27 anos da criação do Sistema Único de Saúde, o governo finalmente pode dizer que ‘o direito à atenção básica está garantido a todos os brasileiros e brasileiras’, notadamente porque houve aumento considerável do número de consultas e redução da necessidade de internações desde que o programa foi implementado com a finalidade não somente de aumentar o número de médicos, mas, sobretudo, de garantir qualidade e humanização do atendimento médico no Brasil”, comentou Nilda Gondim.
Segundo o ministro da Saúde Arthur Chioro, até 2026, a meta do “Mais Médicos”, que também prevê ações de expansão do ensino, é elevar o índice do Brasil de 1,8 médicos por mil habitantes para 2,7 profissionais por mil habitantes.
“Durante a cerimônia realizada no Palácio do Planalto, além dos agradecimentos da presidente Dilma Rousseff aos médicos estrangeiros, especialmente aos cubanos, que contribuíram para tornar o ‘Mais Médicos’ uma realidade de sucesso, e aos médicos brasileiros que vêm aderindo ao programa, e ainda dos anúncios feitos pelos ministros Arthur Chioro, da Saúde, e Renato Janine Ribeiro, da Educação, que também destacou a importância da humanização do atendimento médico, chamou-me atenção especial o discurso da estudante de Medicina Ana Luíza Lima, da cidade de Caicó – interior do Rio Grande do Norte”, lembrou Nilda Gondim. E acrescentou:
“Emocionada, ela citou um trecho do discurso de Dilma Rousseff, logo que assumiu seu primeiro mandato como presidente da República, de que os pais poderiam então olhar para suas filhas e dizer que elas podiam ocupar o cargo mais importante do País. ‘No Brasil de hoje, a neta de um agricultor do interior do Nordeste ou de qualquer região do País já pode sonhar em ser doutora’, disse a estudante, para afirmar que está realizando seu maior sonho”.
Nilda Gondim também conferiu destaque às afirmativas do médico Everton Luiz Rodrigues Ferreira de que, “desde o início, frente a todos os debates a favor ou contra o ‘Mais Médicos’, a população usuária do SUS já havia entendido que seria ela a grande beneficiária do programa”, e do prefeito de Aparecida de Goiânia/GO e vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Maguito Vilela (PMDB), de que “o programa ‘Mais Médicos’ está consolidado em todo o País, é justo e atende as camadas mais sofridas da nossa sociedade”.
“Durante a solenidade no Palácio do Planalto, Maguito Vilela ressaltou a importância da iniciativa do Governo e afirmou que de nada adiantaria a criação do “Mais Médicos” se não fosse a coragem cívica e pessoal da presidente Dilma de adotar o programa”, observou.
