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“Não conseguimos fazer nosso trabalho de forma adequada. Estamos pedindo socorro”, relata médico residente de João Pessoa; A categoria paralisa atividades hoje

Mofo nas paredes, aparelhos sem manutenção e higiene, infiltração, falta de medicamentos e ate de equipamentos de proteção individual (EPI). Estes são alguns dos problemas que fizeram os médicos residentes que trabalham nas Unidades de Saúde da Família de João Pessoa paralisar as atividades esta quinta-feira (22). O deputado federal Ruy Carneiro mostrou a situação precária e descaso na atenção primária em saúde no município.

Mofo nas paredes, aparelhos sem manutenção e higiene, infiltração, falta de medicamentos e até de equipamentos de proteção individual (EPI). Estes são alguns dos problemas que fizeram os médicos residentes que trabalham nas Unidades de Saúde da Família de João Pessoa  paralisar as atividades esta quinta-feira (22). O deputado federal Ruy Carneiro mostrou a situação precária e descaso na atenção primária em saúde no município.

O parlamentar cobrou uma ação efetiva por arte da prefeitura da capital, para que dê condições dignas aos profissionais de saúde, para que  possam executar suas atividades. “Não é essa falta de compromisso que a população espera. Essa gestão desvaloriza os profissionais de saúde, não oferece segurança, nem condições mínimas de condições de trabalho. Nas unidades de saúde faltam medicamentos”, denuncia Ruy.

Um relatório do Sindicato dos Médicos da Paraíba mostra uma série de problemas encontrados nas Unidades de Saúde da Família e um dos relatos desta falta de prioridade foi do médico Arthur Visoto, que atua em uma das Unidades Mudança de Vida, no bairro do Colinas do Sul.  O médico residente distribuiu um áudio pedindo apoio da população e relatando as péssimas condições em que vem trabalhando, em que até dipirona está em falta.  “Os problemas que nós temos se espalham por toda João Pessoa, a demora nos exames, paredes cobertas de mofos, nossa equipe deveria trabalhar em duas salas, mas uma está fechada por causa do mofo.”

Em outro trecho do áudio, o médico pede socorro e diz que é preciso paralisar as atividades para chamar atenção da gestão para os problemas enfrentados e reivindicar melhorias. Mais de 60 médicos residentes vão fazer parte desta paralização hoje.  “Do jeito que está, a gente não consegue fazer nosso trabalho. A gente tá realmente desesperado. A gente vê as condições das pessoas, que muitas vezes não têm dinheiro para comprar medicamentos. Não conseguimos mais ficar calados”, apela Arthur Visoto.

Fonte: Assessoria
Créditos: Polêmica Paraíba