Política

Militantes jogam 'dólares' de imitação em Eduardo Cunha - VEJA VÍDEO

Militantes jogam 'dólares' de imitação em Eduardo Cunha - VEJA VÍDEO

Cunha manda esvaziar galerias da Câmara após protesto de sindicalistas. Manifestantes jogaram imitações de dólar no chão e gritaram contra o PT.
Cédulas trazem foto de Dilma, Lula e Vaccari com o dizer ‘Petro Dólar’.

Sindicalistas da Força Sindical que acompanhavam nesta quarta-feira (6) nas galerias da Câmara a votação da medida provisória 664, que restringe o acesso ao seguro-desemprego, jogaram no plenário  dezenas de papéis que imitam cédulas de dólar e gritaram palavras de ordem contra o PT. Diante do tumulto, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que os seguranças retirassem os manifestantes do local e suspendeu a sessão por alguns minutos.

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Os papéis jogados pelos sindicalistas trazem imagens da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Em cada cédula, há a foto de um dos três políticos, com a palavra “PETRO DÓLAR”.

Entre as palavras de ordem gritadas pelos sindicalistas estava: “Fora, PT” e  “trabalhador unido jamais será vencido”. Após a retirada, por seguranças, dos manifestantes do plenário, Cunha retomou a sessão de votação da medida provisória.

Pouco depois, porém, dois deputados iniciaram uma discussão e tiveram que ser apartados. A sessão teve, então, que ser novamente suspensa e foi retomada depois de cerca de dois minutos.
Considerada pelo governo como necessária para o ajuste fiscal que visa reequilibrar as contas públicas, a medida provisória 665 foi editada em dezembro de 2014 pela presidente Dilma Rousseff juntamente com a MP 664, que restringe o acesso à pensão por morte – a 664 foi aprovada nesta terça em comissão especial e deverá ser votada depois da 665.

A análise da medida teve início por volta das 15h30 e se arrasta porque deputados da oposição utilizam mecanismos previstos no regimento para postergar ao máximo a votação. A discussão transcorria sem maiores distúrbios até às 18h30, quando os sindicalistas começaram a fazer tumulto em plenário.