Ainda que o MDB tenha feito um acordo com Davi Alcolumbre (DEM-AP) e deixado a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS), isso não foi suficiente para garantir a cadeira da 1ª vice-presidência do Senado. O partido está desde o início do dia buscando votos para disputar o cargo em votação contra o PSD durante a sessão desta terça-feira, 2, quando serão definidos os membros da nova Mesa Diretora da Casa. A razão é que, apesar da negociação, o PSD também reivindica o direito ao cargo.
A legenda de Gilberto Kassab argumenta que é a bancada mais numerosa da chapa vencedora. Na avaliação deles, o MDB não entregou todos os 15 votos para Pacheco, ao contrário do PSD que votou unido no candidato do DEM. Alcolumbre tentou intervir nos últimos dias. Ele chegou a se reunir, durante o fim de semana, com o senador Lucas Barreto (PSD-AP), que é quem está insistindo nessa cadeira. Apesar dos apelos de Davi Alcolumbre, Barreto avisou que vai “bater chapa” contra o MDB, ou seja, levará a disputa ao plenário para verificar, no voto, quem tem mais apoio.
Notícias Relacionadas
Aumento de salário
Vereadores de Campina Grande aprovam reajuste salarial e passarão a ganhar quase R$ 21 mil
Ficou igualmente assegurada a correção anual, pelo INPC (Incide Nacional de Preço ao Consumidor), das novas remunerações dos vereadores.
Obrigações
Moraes dá uma de João sem braço com Bolsonaro- Por José Nêumanne
Durante as negociações, Alcolumbre e o MDB haviam decidido que a 1ª vice-presidência ficaria com o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Por conta disso, é ele quem tem ligado para colegas de outras bancadas com o intuito de conseguir algum apoio para assumir a cadeira na comissão diretora. Caso o MDB não consiga vencer a disputa, o partido ficará sem nenhum cargo expressivo no Senado mesmo após abrir mão da eleição interna em nome de Pacheco.
Fonte: Valor
Créditos: Polêmica Paraíba
