crimes inafiançáveis

'Matar mulher virou banal', diz autora da PEC do feminicídio imprescritível

A PEC segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Na vida parlamentar desde 1982, quando se tornou deputada estadual pelo Espírito Santo, a senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), 70, já dividiu banheiro com homem na Câmara e teve sua capacidade de presidir uma sessão na Câmara questionada pelo deputado federal Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM-BA). Não se curvou e ainda engrossou suas propostas em defesa da mulher, como a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que inclui o feminicídio e o estupro no rol de crimes inafiançáveis e imprescritíveis, aprovada no Senado no último dia 6. A PEC segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Os anos de vivência no meio —foi ainda seis vezes deputada federal— lhe renderam o protagonismo feminino em alguns setores: foi a primeira mulher a ocupar um cargo titular na mesa diretora da Câmara dos Deputados como 1ª vice-presidente, em 2011, e a primeira senadora pelo Espírito Santo, em 2014. Apesar de ter nascido em Caratinga (MG), foi nesse estado onde a família se estabeleceu. Foi também a primeira mulher a presidir a Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, formada por deputados e senadores, em 2015.

Fonte: Uol
Créditos: Uol