O deputado federal paraibano, Manoel Júnior (PMDB), disse na tarde desta sexta-feira, 11, que a crise econômica e política do Brasil é antiga e destacou a inoperância da presidente Dilma Rousseff (PT) enquanto havia soluções menos drásticas que o impeachment da petista.
“Em um determinado momento, eu cheguei a dizer que se fosse a presidente renunciaria ao cargo, já dizia isso há cerca de oito ou nove meses”, acrescentou.
Sobre o processo de cassação contra a presidente, Manoel defendeu que a ação vai se pautar, inicialmente e principalmente, no caráter técnico e depois em componentes de ordem política e das ruas, “é preciso ter isenção para julgar essa questão”.
“O PMDB ainda não se reuniu para debater essas questões”, destacou o peemedebista, que seguiu criticando o líder de seu partido na Casa Legislativa, dizendo que as indicações feitas pelo antigo líder do partido, Leonardo Picciani, que indicou oito parlamentares, “de forma antidemocrática”, disparou o paraibano.
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Em entrevista a Rádio Correio, Manoel Júnior disse ainda que o ex-líder falhou e teve que abrir mão da liderança na casa. O paraibano afirmou que ainda não definiu se votará pela cassação da presidente Dilma Rousseff.
“O PMDB terá uma posição, a bancada terá uma posição futuramente, mas eu seguirei a minha consciência”, finalizou.
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