Há registro ainda de correria de manifestantes, que se dispersam, nas esquinas da avenidas Rio Branco e Presidente Vargas.
A maior parte dos manifestantes que se dirigiam ao protesto da Cinelândia, porém, está se dispersando.
Há pouco, manifestantes atearam fogo em móveis e cadeiras de escritório e em tapumes na Primeiro de Março. Nas redondezas, e na Praça Quinze, onde também houve confronto, há outros focos de incêndio. Homens do Batalhão de Choque estão descendo, em veículos blindados, a via, utilizando mangueiras para apagar os incêndios.
O pequeno grupo de manifestantes chegou à frente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e rapidamente promoveu atos de baderna. Tapumes foram arrancados de agências bancárias e lojas – que reforçaram medidas de segurança devido à greve geral – e transformados em fogueiras, inclusive em ruas laterais, como a da Assembleia. Placas e hastes de sinalização foram arrancadas e lixeiras, destruídas.
Para controlar o grupo, do qual os manifestantes pacíficos se afastaram rapidamente, em direção à Cinelândia, a PM usou bombas de gás e balas de borracha. Um reforço de policiais acaba de chegar à região do Centro.
Homens da Força Nacional de Segurança ocupam as escadarias do Palácio Tiradentes, onde funciona a Alerj. Às 17h, a maioria dos manifestantes já havia deixado a Primeiro de Março, rumo à Avenida Rio Branco.
ATO NA CINELÂNDIA
Todos os grupos que protestam contra as reformas em diferentes pontos do Centro do Rio se encontrarão na Cinelândia, onde está previsto, a partir das 18h, o ato principal contra as reformas após o dia de greve.
Assim como os manifestantes, há dezenas de policiais descendo a Avenida Rio Branco e vindo de outros pontos do Centro em direção à praça. A tropa de choque da PM se dirige para a Cinelândia, porém, continua lançando bombas de gás lacrimogêneo em direção aos manifestantes.
Milhares de pessoas estão concentradas na Cinelândia e a todo momento os manifestantes que estão no palco montado na praça pedem que os policiais respeitem o direito às manifestações
Estavam previstos shows no comício, mas até agora não houve apresentações artísticas.
A tentativa da PM de dispersar os manifestantes começou na Alerj e seguiu desde lá até a Cinelândia, com o lançamento de bombas.
Fonte: OGLOBO