MAIS NOTÍCIA RUIM: Dilma a prefeitos: grande corte no orçamento

A comissão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que reúne as capitais e maiores cidades brasileiras, ficou duas horas e quarenta minutos reunida com a presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira, e saiu do Palácio do Planalto com informações pouco animadoras. A presidente disse aos prefeitos que eles precisam se preparar para um corte grande no Orçamento da União. Além disso, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o novo indexador das dívidas dos estados e municípios, aprovado pelo Congresso no ano passado, será aplicado a partir de fevereiro do próximo ano.

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A comissão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que reúne as capitais e maiores cidades brasileiras, ficou duas horas e quarenta minutos reunida com a presidente Dilma Rousseff, nesta terça-feira, e saiu do Palácio do Planalto com informações pouco animadoras. A presidente disse aos prefeitos que eles precisam se preparar para um corte grande no Orçamento da União. Além disso, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o novo indexador das dívidas dos estados e municípios, aprovado pelo Congresso no ano passado, será aplicado a partir de fevereiro do próximo ano.

— A presidente disse que temos de nos preparar. O Brasil de 2015 é um Brasil que tem de ser olhado em função da conjuntura internacional e do momento que o Brasil atravessa, e certamente o contingenciamento será grande. Isso ela foi muito explícita. Não falou em percentuais, não deu dados, simplesmente disse para nos prepararmos, mas afirmou que o governo federal é parceiro para encontrar mecanismos e caminhos para atendermos as demandas mais prementes do povo brasileiro — disse o presidente da Frente, José Fortunati (PDT), prefeito de Porto Alegre.

Segundo Fortunati, os prefeitos entendem as dificuldades do país, o impacto na economia e nos orçamentos públicos, mas querem uma orientação “mais adequada” do governo federal sobre verbas para setores prioritários, como saúde, educação e mobilidade urbana. Ele disse que tudo será discutido em reuniões periódicas com a presidente e como o vice-presidente Michel Temer, que assumiu a articulação política do governo, incluindo a relação com estados e municípios.(De O Globo)