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Maia diz que Guedes é injusto e chama governo Bolsonaro de "usina de crises"

O ministro disse que nesta sexta-feira (14), um dia pós a apresentação do relatório da Previdência na comissão especial, que o Congresso cedeu ao lobby de servidores e que as modificações podem abortar a nova Previdência

Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, rebateu as criticas feitas pelo ministro da Economia Paulo Gudes às modificações na reforma da Previdência. Afirmou que Guedes foi injusto em suas críticas e afirmou que o governo é uma “usina de crises”.

O ministro disse que nesta sexta-feira (14), um dia pós a apresentação do relatório da Previdência na comissão especial, que o Congresso cedeu ao lobby de servidores e que as modificações podem abortar a nova Previdência.

Segundo Maia, Câmara blindou o congresso de crises diárias provocadas pelo governo. “Dessa vez infelizmente foi meu amigo Guedes”, afirmou Maia em coletiva de imprensa em São Paulo.

“Quero saber por que o ministro Guedes assinou uma regra de transição mais flexível no projeto de reforma para os militares”, disse Maia em referência a críticas sobre mudanças na transição de servidores.

O presidente da Câmara também se disse triste pelas afirmações de Guedes em relação ao relatório apresentado na véspera e acrescentou que o país pode entrar em uma nova fase em que o Parlamento pode ter mais liderança na aprovação de pautas.

“Essa não é a reforma de Bolsonaro, é a reforma do Brasil”, afirmou, garantindo que o projeto será aprovado “apesar das confusões do governo”.

Maia já afirmou diversas vezes que a reforma da Previdência seria aprovada mesmo sem articulação do governo Bolsonaro. Desde março, executivo e legislativo disputam sobre a responsabilidade de articular votos para a aprovação de novas regras para a aposentadoria.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com Uol