'IRRESPONSABILIDADE'

Maia diz não ter dúvidas que Pazuello cometeu crimes na gestão durante a pandemia de covid-19

"Pela incompetência e irresponsabilidade, no mínimo, do ministro da Saúde, não vamos ter crescimento de 7%, 8%, mas de 3%. Se o ministro da Saúde não respondeu a Pfizer, é crime. Não sei o termo técnico porque não sou advogado, mas para mim é crime", afirmou.

 

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 25, não ter dúvidas de que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, cometeu crimes no enfrentamento à pandemia de Covid-19.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesse último sábado, 23, a abertura de um inquérito sobre a conduta de Pazuello frente ao colapso do sistema de saúde do Amazonas.

Segundo Maia, a “irresponsabilidade” do ministro deveria ser apurada em uma CPI no Congresso, já que os parlamentares não têm a prerrogativa de analisar o impeachment de um ministro de Estado por atos não relacionados ao presidente da República.

“Eu, por exemplo, tenho defendido a CPI da Saúde. Se nós tivéssemos a prerrogativa do impedimento de um ministro, [mas] não é nossa prerrogativa. Nossa prerrogativa de impedimento de ministro é só [por ato] conectado ao presidente da República. Mas em relação ao ministro, não tenho dúvida nenhuma que já tem crime. Pelo menos o ministro da Saúde já cometeu crime”, afirmou.

“Não tenho dúvida nenhuma da irresponsabilidade dele de [recomendar] tratamento precoce, da irresponsabilidade dele de não ter respondido a Pfizer. A irresponsabilidade dele de, como ministro da Saúde, não ter se aliado ao Instituto Butantan para acelerar a produção daquela vacina [Coronavac] e não apenas a vacina da Fiocruz. Tudo isso caracteriza crime e a PGR está investigando”, continuou Maia.

Ainda sobre a conduta de Pazuello, Maia afirmou que os erros do governo – “no mínimo, do ministro da Saúde – até o momento já devem afetar o crescimento da economia brasileira em 2021.

“Pela incompetência e irresponsabilidade, no mínimo, do ministro da Saúde, não vamos ter crescimento de 7%, 8%, mas de 3%. Se o ministro da Saúde não respondeu a Pfizer, é crime. Não sei o termo técnico porque não sou advogado, mas para mim é crime”, afirmou.

Fonte: TN Online
Créditos: Polêmica Paraíba