O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro, do Progressistas, pré-candidato ao governo do Estado com o apoio do governador João Azevêdo (PSB), participou, ontem, em Brasília, de um jantar na casa do presidente da federação União Brasil-PP, Antonio de Rueda, que deu a largada para a direita e centro-direita começaram a se estruturar para a eleição presidencial de 2026. Estavam presentes 12 governadores de Estados e presidentes nacionais de seis partidos, vários com ministérios no governo do presidente Lula (PT).
Lucas tem dito que, como candidato a governador, abrirá palanque para a campanha de Lula à reeleição, sintonizado com a linha política do governador João Azevêdo, que é aliado incondicional do petista. A mídia sulista não registra falas de Lucas no evento de ontem sobre a estratégia da direita. De acordo com o “Poder360”, há duas estratégias possíveis sobre a mesa. Primeiro, cada um dos seis partidos lança um nome próprio para disputar contra Lula, que já disse que tentará ser reeleito. A outra possibilidade é a direita e a centro-direita se unirem já no primeiro turno para lançar um candidato conjunto, que pode ser o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Jantar em Brasília e eleições de 2026
O evento foi no bairro do Lago Sul, área nobre de Brasília. Estiveram presentes os governadores Antonio Denarium, do PP-Roraima, Claudio Castro, do PL-RJ, Eduardo Riedel (PP-Mato Grosso do Sul), Gladson Cameli (PP-Acre), Ibaneis Rocha (MDB-Distrito Federal), Jorginho Mello (PL-Santa Catarina), Marcos Rocha (União Brasil-Rondônia), Mauro Mendes (União Brasil-Mato Grosso), Ratinho Júnior (PSD-Paraná), Romeu Zema (Novo-Minas Gerais). Também estiveram no jantar os vice-governadores da Paraíba, Lucas Ribeiro, e do Distrito Federal, Celina Leão (PP). O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos) também foi. Os presidentes de partidos presentes foram estes: Antonio de Rueda – União Brasil, Baleia Rossi – MDB, Ciro Nogueira – PP, Marcos Pereira – Republicanos – Valdemar da Costa Neto – PL e Gilberto Kassab – PSD. Havia um contingente de senadores e deputados de todos os partidos e o tom geral dos discursos foi como a direita e a centro-direita podem se reorganizar neste momento, em que já está claro que o ex-presidente Jair Bolsonaro deve ser condenado pela acusação de tentativa de golpe de Estado – e permanecerá inelegível.
Nonato Guedes