entenda caso

LIXO DE CAMPINA GRANDE: Empresa contratada por prefeitura é citada na Operação Calvário

Após mais de oito paralisações na coleta de lixo em Campina Grande, nos últimos anos, culminando com a paralisação mês passado, a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSD) e do seu vice-prefeito Enivaldo Ribeiro (PP) decidiu rescindir o contrato de licitação com a empresa Light Engenharia e Comércio Ltda, empresa essa que só esse ano já recebeu mais de R$ 10 milhões da PMCG. Em comunicado a imprensa a gestão municipal anunciou contrato com a empresa Limpmax Construções e Serviços Eireli, que vem sendo investigada por supostos crimes perante a justiça, dentre os quais de integrar o esquema de desvio de recursos públicos investigada pela ‘Operação Calvário’.

Segundo um portal da capital, a nova empresa ganhadora da licitação do lixo em Campina Grande Limpmax Construções e Serviços Eireli, que tem como CNPJ: 10.557.524/0001-31, com sede em Sousa (R. Basílio Silva, 87, 1º andar), que tem como um dos seus sócios o empresário Thiago Cartaxo, com uma frota de cerca de 60 caminhões compactadores, num valor acima de R$ 20 milhões é uma empresa citada na ‘Operação Calvário’ como tendo via seus donos pessoas com laços estreitos com Livânia Farias. Só em cavalos, Thiago Cartaxo teria quase R$ 2 milhões.

Vale ressaltar que desde janeiro deste ano a antiga empresa de coleta de lixo Light Engenharia e Comércio Ltda, já recebeu da PMCG mais de R$ 10.502.734,81. Veja detalhes: https://sagresonline.tce.pb.gov.br/#/municipal/fornecedores

Sintab reforça descaso da gestão com a coleta de lixo – Para o presidente do Sintab, Nazito Pereira, os garis são mesmo invisíveis para a gestão municipal. “A situação é bastante grave e o Sintab tem feito seu papel ao longo dos anos. Temos enviado ofícios frequentemente ao secretário de obras e ao prefeito e até o momento nós não recebemos sequer uma sinalização de que haverá uma solução de fato”, contou.

Segundo ele, o que houve por parte da Prefeitura Municipal de Campina Grande (PMCG), foram apenas medidas paliativas, quando houve maior pressão da categoria. “Em um ou dois momentos houve uma atenção pequena do secretário, que diante da pressão comprou de imediato alguns EPIs, mas não vemos uma demonstração clara de que eles estejam preocupados com a situação precária destes trabalhadores”, reforçou.

A produção desta reportagem especial é, conforme ressaltou o próprio presidente, reflexo das negativas e do descaso da prefeitura. “Nós ouvimos os relatos dos servidores e vimos o que eles estão sofrendo na pele, as fotos também falam por si. Aproveitamos pra chamar a atenção do prefeito Romero Rodrigues, para que nos atenda, já que ele está nos devendo uma audiência há mais de dois meses. No último encontro que tivemos com ele, não conseguimos abordar estes pontos porque simplesmente ele não nos deu tempo para isso. Espero que o prefeito Romero assuma seu papel de gestor público para todos os campinenses”, salientou.

Fonte: PBNews
Créditos: PBNews