nesta quinta-feira

LIVE: Bolsonaro ataca Barroso e diz  que voto impresso é questão para militar tratar

Além de não mostrar as provas prometidas de que existiram fraudes nas últimas eleições, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), usou a live desta quinta-feira (29), para atacar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, que vem desmentindo as informações falsas propagadas pelo governo acerca do processo eleitoral brasileiro. Ele também defendeu que os militares possam se manifestar sobre o sistema de votação.

“Por que ele não quer uma eleição democrática?”, questionou Bolsonaro em pergunta direcionada a Barroso. “O senhor deveria ser o primeiro a ter humildade, em falar em democracia, sem transparência. (…) Por que o presidente do TSE quer manter a suspeição sobre o sistema eleitoral?”.

Eduardo [sem sobrenome divulgado até o fechamento desta reportagem], apresentado como analista de inteligência, mostra o que o chefe do governo federal classificou como “muitos indícios” de fraude em eleições anteriores no Brasil. A pauta do “voto auditável” tem sido utilizada por Bolsonaro para tumultuar a democracia e preparar o terreno para dificultar a passagem do poder em 2022.

Em tom melodramático, o presidente afirmou “que está em jogo é mais do que a nossa vida. É a nossa liberdade”.

“Eu quero eleições no ano que vem. Vamos realizar eleições no ano que vem. Mas eleições limpas, democráticas”, disse. “Parece que tem interesse pessoal do presidente do TSE. Parece que a honra dele está em jogo”, disparou. “Ele não quer eleição. Ele quer impor um nome”, acusou o presidente se referindo a Barroso.

O TSE encaminhou a jornalistas no começo da noite diversas checagens rebatendo pontos do discurso do presidente sobre supostas fraudes na urna eletrônica. Problemas nas teclas da urna e a suposta exclusividade do Brasil no uso do sistema eletrônico foram alguns dos pontos do discurso do presidente desmentidos pelo tribunal.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba