Laerte Cerqueira cogita nomes dos futuros secretarios de RicardoII : Lucélio, Damião, Estela, Trócolli e Rodrigo

A expectativa no meio político, agora, está concentrada na reforma administrativa do governador Ricardo Coutinho (PSB) para o próximo mandato. Os convites, convocações e negociações já devem estar quase no fim, mas o anúncio oficial deve sair na próxima segunda, ou terça, antes da posse, marcada para quinta.

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Expectativa

A expectativa no meio político, agora, está concentrada na reforma administrativa do governador Ricardo Coutinho (PSB) para o próximo mandato. Os convites, convocações e negociações já devem estar quase no fim, mas o anúncio oficial deve sair na próxima segunda, ou terça, antes da posse, marcada para quinta.
As mudanças são tratadas com total discrição e nem a amizade tem contribuído para que especulações se tornem afirmações. O fato é que por causa dos movimentos dos últimos dias, declarações e recados dados pela imprensa, é possível ter alguns desenhos mais claros. Por exemplo, tudo caminha para o PT ficar com a nova Secretaria de Agricultura Familiar, em Campina. Se não houve mudanças, Lucélio Cartaxo, assume a Companhia Docas e outro órgão da administração indireta fica sob a tutela dos petistas. Olenka Maranhão (PMDB), que teve pouco mais de 19 mil votos, deve voltar a AL, com uma possível saída de Trócolli Junior para assumir um cargo no governo. O pedido teria sido feito por José Maranhão. Aliás, PMDB e PT duelam internamente para saber quem terá mais força agora, algo importante para pensar o quão foi boa a aliança com RC para 2016.
Também é dada como certa a ascensão de Edvaldo Rosas (PSB) a deputado federal. O suplente entra no lugar do federal Damião Feliciano (PDT), que estaria prestes a também assumir uma pasta no governo. Ainda entre os girassóis, com a consolidação de Adriano Galdino (PSB), como nome de consenso do grupo para se candidatar a presidente da AL, sobrou para Estela Bezerra a possibilidade de assumir uma secretaria para dar vaga a Hervázio Bezerra, primeiro suplente. Ricardo, sem dúvida, deve isso a Hervázio, o único a colocar a cara para bater no primeiro mandato.
Outras afirmações que circulam em tom de certeza no meio, é a permanência indiscutível de Luis Torres, na Comunicação. A transformação de João Azedo no “homem” mais importante do governo, peça chave na hora de planejar, cobrar, executar e dar satisfação ao governador sobre as obras. Uma saída de Waldson Sousa, secretário de Sáude, estaria mais condicionada à necessidade de se reoxigenar a pasta e muito menos pela sua atuação, considerada uma das melhores do primeiro mandato. Mesmo numa pasta que é uma bomba relógio.
Dão como certa a saída de Cláudio Lima, secretário de Segurança, que já teria demonstrado perda de força. Nas entrelinhas das suas entrevistas, deixa claro que, apesar do esforço, a política de segurança comandada por ele deu menos resultado que se esperava. Os melhores números são da diminuição tímida no número de homicídios, mas ainda numa quantidade assustadora, as ações de combate ao tráfico e atividades das delegacias especializadas. Rodrigo Carvalho, do Detran, estaria na lista dos preferidos para oxigenar a pasta. Walber Virgulino, da Administração Penitenciária, também foi cogitado para Segurança, mas tem energia de sobra para fechar o cerco dos bandidos e paciência de menos para suportar as regras, a burocracia e a “delicadeza” da pasta. Há quem diga que é intempestivo demais. Há quem diga que é da sua energia que a Segurança precisa.
Essas são algumas das conversas que circulam dentro e fora do governo. Fica o registro para acompanharmos não só as nomeações, mas a busca de soluções. Porque, meus amigos, não faltam desafios numa segunda fase, que não pode ousar ser pior que a primeira. Afinal será ruim para o governo e péssimo para sociedade.

Tarefa
A presidente Dilma tem mais de 20 ministérios para encontrar comandantes. Políticos de confiança, com histórico de poucos problemas, sem ligação com os esquemas da Petrobras. De quebra, tem que ser de um partido da base que ajude mais e atrapalhe menos.

Fechado
Vale aí o compromisso pessoal com a presidente. É nesse cenário que entra o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP), que estaria com seu nome fechado para o Ministério da Integração Nacional. Ribeiro passou bem pelo Ministério das Cidades, no primeiro mandato.

Sem interferências
Só as secretarias de Saúde, Educação e Infraestrutura, Recursos Hídricos, Ciência e Tecnologia vão ter um orçamento que passa de R$ 1 bilhão. Juntas serão mais de 5,5 R$ bilhões, mais de 50% do orçamento programado. Uma demonstração de para onde RC quer olhar, pelo menos no planejamento. Nessas pastas, estarão nomes que o governador tem inteira confiança, indicação dele mesmo, sem intervenção ou interferências dos partidos.

Aumento
Os servidores estaduais terão aumento, mas o governador RC, já disse que será  concedido dentro das condições financeiras do Estado. Ou seja, não será maior que o do ano passado. Dos males, o melhor.

 Metas
No início da semana, o prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, convocou secretários para agradecer o trabalho deste ano. Mas disse que quer mais dedicação e entrega, em 2015. Cada pasta vai ter meta para cumprir. Uma delas, diminuir os gastos de custeio.

 Vídeo
É por meio de vídeos distribuídos pelas redes sociais, que alguns políticos paraibanos estão desejando boas festas aos amigos e eleitores. Entre eles estão, a vereadora de JP, Eliza Virgínia, e o deputado estadual, Carlos Batinga.

 Compartilhada
O vereador da capital, Bira (PT), autor de leis pioneiras na área de “Paternidade Responsável”, comemorou a sanção da presidente Dilma à lei que determina a guarda compartilhada para a custódia dos filhos de pais divorciados, ainda que haja desacordo entre os ex-cônjuges.