Política

Já na Paraíba Temer quer todos os deputados apoiando Manuel Junior na disputa em João Pessoa

Já na Paraíba Temer quer todos os deputados apoiando Manuel Junior na disputa em João Pessoa

TEMER

Michel Temer chegou à Paraíba no início da madrugada e foi recebido pelos deputados Hugo Motta e Manoel Júnior, além do presidente do PMDB no estado, Dhiego Amaranto. Michel Temer veio acompanhado do presidente da Fundação Ulysses Guimarães Moreira Franco, o ex-ministro Eliseu Padilha, e do ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigoto.

Na manhã de hoje Temer já fez contatos políticos em articulação para aglutinar todos os líderes do seu partido em torno da candidatura do Dep. Manuel Junior e não está sendo fácil.

Na chegada ele falou ao Polêmica Paraiba.  Em um claro distanciamento de Dilma — escancarado diante do enfraquecimento da presidente que enfrenta um processo de impeachment na Câmara dos Deputados —, Temer afirmou que o sucesso do PMDB em 2018 depende do bom resultado da legenda nas urnas em outubro deste ano. Internamente, ele é cotado como o nome capaz de concorrer ao pleito presidencial.
“As eleições de 2018 passam pela disputa de 2016”, disse, em sua primeira viagem de campanha à liderança do partido, cargo que ocupa desde 2001. Em meio à grave crise política enfrentada pelo Planalto, o vice-presidente evitou falar sobre seus atritos com Dilma. “O momento é de buscar a unidade em todo o país. Estamos propondo uma pacificação nacional. Acredito que a presidente Dilma deve buscar o mesmo com a reunião do conselho que está sendo realizada hoje”, afirmou.

Para os militantes, Temer usou a emblemática expressão “quem manda no PMDB é o PMDB”, para explicar a continuidade da aliança com o governo do PT. “O PMDB sempre foi um partido construído pela base, e estamos provando isso neste momento”, declarou.

Lava-Jato
Enquanto expoentes do governo e do próprio partido despontam em escândalos de corrupção investigados pela Polícia Federal, Michel Temer defendeu as investigações da Operação Lava-Jato. O vice ponderou, no entanto, que a força-tarefa não pode paralisar o Brasil.