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GERVÁSIO MAIA: "Manuel Jr. só usa o PMDB para fazer o jogo de Cássio"

“Não existia candidatura própria, mas um desejo dele de usar o partido para atingir seus objetivos pessoais e não do partido”, acusou Maia, que diz não ter mágoas do PMDB, partido ao qual foi filiado por 17 anos. “Para mim são águas passadas. Dele não, mas de outros eu guardo o maior respeito”, disse o socialista, que também acusa Manoel Júnior de não ter palavra, nem identificação com o PMDB. “Ele está no partido circunstancialmente”, acrescentou.

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O deputado estadual Gervásio Maia (PSB) foi procurado nesta sexta-feira para comentar a desistência da pré-candidatura à prefeitura de João Pessoa de Manoel Júnior e apoio ao prefeito Luciano Cartaxo (PSB). Gervásio não poupou críticas ao ex-colega de partido e lembrou que deixou o PMDB depois da quebra de acordo de rodízio com Manoel Júnior, em que ele teria que entregar a Gervásio a presidência do Diretório Municipal em 2015.

“Vou falar porque o assunto me envolve e acabou fazendo com que eu deixasse o partido”, disse o deputado, se referindo ao início do processo envolvendo a pré-candidatura de Manoel Júnior. No primeiro semestre do ano passado, Gervásio cobrou da Executiva Estadual do partido um acordo de rodízio celebrado entre ele e Manoel Júnior, em que assumiria a presidência do diretório a partir de maio do ano passado.

Na ocasião, Manoel Júnior o acusou de querer entregar o partido a Ricardo Coutinho e convenceu a Executiva Estadual de manter o Diretório Municipal do PMDB sob a sua tutela. A disputa interna entre os dois se estendeu até o início deste ano, quando Gervásio decidiu deixar o partido e se filiar ao PSB, do governador Ricardo Coutinho.

“Não existia candidatura própria, mas um desejo dele de usar o partido para atingir seus objetivos pessoais e não do partido”, acusou Maia, que diz não ter mágoas do PMDB, partido ao qual foi filiado por 17 anos. “Para mim são águas passadas. Dele não, mas de outros eu guardo o maior respeito”, disse o socialista, que também acusa Manoel Júnior de não ter palavra, nem identificação com o PMDB. “Ele está no partido circunstancialmente”, acrescentou.

Para Gervásio, é pouco provável que o PMDB marche ao lado do PSDB, que não esconde o apoio a Cartaxo, embora ainda não tenha declarado oficialmente. “Eu não vejo o PMDB ao lado de Cássio (Cunha Lima). Eu não acredito nessa aproximação porque não tem lógica. No campo ideológico não tem nada a ver”, disse.  Questionado sobre a possível aliança do PMDB com o PSD e o quanto isso fragilizaria a aliança do PMDB com o PSB na esfera estadual, Gervásio falou: “Toda relação deve ser de reciprocidade, mas eu não enxergo o PMDB na outra corrente”, finalizou.

 

Fonte: Blogdogordinho