envolvido em possíveis irregularidades

"Fora Ricardo Barros!" Escritório do líder do governo na Câmara é alvo de protesto e tem boneco queimado - VEJA 

O escritório político do líder do governo na Câmara Ricardo Barros (PP-PR) em Maringá (PR), sua cidade natal, foi alvo de protestos contra o governo Jair Bolsonaro neste sábado (3).

O escritório político do líder do governo na Câmara Ricardo Barros (PP-PR) em Maringá (PR), sua cidade natal, foi alvo de protestos contra o governo Jair Bolsonaro neste sábado (3). Manifestantes arremessaram bexigas cheias de líquido vermelho, para simular sangue, e queimaram um boneco com a imagem do presidente.

Os participantes do ato também colocaram faixas com críticas ao governo e entoaram gritos de “Bolsonaro genocida” e “Fora Ricardo Barros”. Veja imagens de Leonardo Tasso, professor, que estava no local:

O protesto foi acompanhado pela guarda municipal e não houve registro de conflitos. Os manifestantes se deslocaram do centro, onde ocorria o ato principal contra o governo, até o escritório do político, que já foi prefeito da cidade.

O grupo era composto de representantes de grupos políticos e entidades de várias ideologias, que discursaram sobre as suspeitas de corrupção na compra de vacinas.

Nesta semana, Barros ingressou com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ser ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid no Senado. O deputado quer a manutenção da data de 8 de julho para o depoimento dele.

Barros teve o nome citado pelo deputado Luis Miranda (DEM-DF) como responsável por um esquema de superfaturamento na compra da vacina Covaxin. De acordo com Miranda, foi o presidente Jair Bolsonaro que atribuiu ao líder a responsabilidade sobre irregularidades contratuais durante uma conversa que o democrata teve com o presidente. Desde então, Barros tem usado as redes sociais para negar o fato. Em uma postagem, chegou a pedir que fosse convocado pela CPI para apresentar a sua versão da história.

Procuramos o líder do governo, mas ele não respondeu até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestações.

Fonte: POLÊMICA PARAÍBA
Créditos: CONGRESSO EM FOCO