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Em entrevista, Sérgio Queiroz não descarta candidatura ao senado em 2022 e critica postura do STF em relação a Bolsonaro

O pastor Sergio Queiroz  chamou de traidores parlamentares que pedem emendas ao governo federal para seus estados e se posicionam contra Bolsonaro, ele ressaltou que quem quer ser contra o presidente  deve ser contra em todos os sentidos e não pedir recursos ao governo .

Ele preferiu não citar nomes, “pois poderia perder as contas”, Sérgio Queiroz destacou que o Nordeste é a principal região que se posiciona contra o governo Bolsonaro.  As declarações foram dadas em entrevista ao Frente a Frente desta segunda-feira (23).

CANDIDATURA AO SENADO

O pastor foi questionado sobre uma possível candidatura ao senado em 2022. Ele não descartou a possibilidade e afirmou que se houvesse a possibilidade de uma candidatura “avulsa”, “seu coração se renderia à possibilidade”.

Ele disse que uma possível candidatura necessariamente terá que passar por um chamamento de Deus, pois a preço de hoje, não faz parte dos seus planos. “Só sendo um chamamento de Deus, aí vou orar sobre isso para ver se não há alternativas melhores. Tem que ser um chamado divinal e confirmado por três testemunhas”, afirmou.

Questionado sobre as chances do ministro Marcelo Queiroga vir a compor numa possível disputa, como candidato ao governo do Estado, por exemplo, Sergio Queiroz destacou que se trata de um bom gestor, que reúne todas as condições de encarar o pleito. Ele também chegou a citar o nome do ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, como uma alternativa de voto em 2022. “O ministro Queiroga é um bom gestor, alguém extremamente capacitado, assim como o prefeito Romero também fez uma excelente gestão em Campina Grande, por isso é algo que tenho que avaliar. Apesar de ser improvável, não gosto de descartar para depois não ter que desdizer o que disse”, comentou.

Sérgio Queiroz criticou ainda o atual sistema político brasileiro e defendeu um limite de mandatos para deputados no país. Segundo ele, o sistema político transforma os partidos em verdadeiras capitanias hereditárias.

“Quando um deputado assume o mandato, a primeira coisa que ele pensa é a reeleição, por isso entendo que o parlamentar deveria ser reeleito e depois não poder mais concorrer. Porque o presidente da República só pode ter dois mandatos e o deputado fica 20, 30 anos, e depois vem os filhos”, destacou.

De acordo com Queiroz, é preciso que haja uma mudança para possibilitar o candidato emplacar sua candidatura de forma avulsa, sem a necessidade de estar atrelada a um partido. Ele lembrou que dessa forma um candidato ‘outside’ sempre vai ter que ceder a um partido político.

STF E O PRESIDENTE BOLSONARO

Para Queiroz existe “um certo exagero do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à postura contra o presidente Jair Bolsonaro” (sem partido) e lembrou que todo poder que não encontra limites é um poder que corrompe sua essência.

Recentemente, instalou-se uma crise de relacionamento entre os poderes ao ponto de o presidente Jair Bolsonaro pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, por exemplo.

De acordo com o pastor, ninguém é 100% livre de erros. “Quero acreditar na boa-fé das pessoas, dos ministros do Supremo, mas nem o ministro e nem ninguém são 100% livre de erros, de quedas”, destacou.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba