Política

Efraim Filho assume presidência na CPI dos Fundos de Pensão

Deputado afirma que irá “revirar as entranhas dessas caixas pretas”

Efraim Filho assume presidência na CPI dos Fundos de Pensão

 

Efraim-FilhoO deputado federal do DEM-PB assumiu na tarde dessa quarta (12) a presidência na CPI dos Fundos de Pensão. Em sua página oficial no site Facebook, o deputado afirmou o o compromisso com o trabalho a ser realizado. “Ao assumir a presidência da CPI dos Fundos de Pensão me comprometo com a verdade na apuração dos fatos”, dizia a mensagem publicada poucos minutos depois da instalação da CPI.

Na última quarta (05) o deputado deu uma declaração sobre a necessidade da CPI:  “Através de gestão fraudulenta sem transparência no uso de bilhões de reais, que pertencem a nossos aposentados e pensionistas, que são os maiores prejudicados ao ver as economias de toda uma vida serem jogadas fora e chegar a essa altura totalmente desamparados diante dos desvios bilionários. Irei me empenhar ao máximo na CPI para representar bem e honrar a confiança dos paraibanos”, declarou.

O objetivo da comissão é apurar eventuais prejuízos na administração de recursos financeiros em entidades fechadas de previdência complementar, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente pela União, ocorridas a partir de 2003 e deve se debruçar sobre os principais fundos de pensão das estatais – entre eles, Petros (Petrobras), Postalis (Correios), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa Econômica).

Histórico

O pedido de criação da CPI dos Fundos de Pensão havia sido arquivado no dia 9 de abril. O arquivamento ocorreu devido à retirada da assinatura de seis senadores. Inicialmente, o requerimento para criar o colegiado contava com 32 nomes de senadores. Com a desistência, o número caiu para 26, abaixo do mínimo exigido de 27.

Na ocasião, cinco senadores do PSB retiraram as assinaturas – Romário (RJ), Lídice da Mata (BA), Roberto Rocha (MA), João Capiberibe (AP) e Fernando Bezerra Coelho (PE). O sexto a retirar o nome da lista de apoio havia sido o senador Ivo Cassol (PP-RO).