NA DITADURA

Eduardo Bolsonaro debocha de tortura sofrida por Miriam Leitão: "Não posso nem fazer piada"

Durante a reunião do Conselho de Ética da Câmara nesta quarta-feira, (27), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a pôr em dúvida hoje a tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar (1964-1985).

“A Miriam Leitão diz que foi torturada, assim como todas as pessoas que estão nos presídios hoje em dia dizem que foram torturadas. Ela tendo como única prova o depoimento dela, eu tenho que ser obrigado a acreditar na versão dela, eu não posso sequer sequer fazer uma piada”, julgado ao parlamentar, em referência a um processo que responde na Câmara após debochar da tortura sofrida pela jornalista, no início de abril .

Miriam Leitão chegando a tortura em 1972, grávida, estava sendo escolhida em uma sala escura junto de uma jiboia, por militante do PCdo.

A declaração de hoje no Conselho de Ética aconteceu enquanto Eduardo comenta a representação na Câmara, ingressada pelo PSOL e pela Rede, que exige uma cassação do seu mandato por quebra de decoração parlamentar em razão dos primeiros comentários direcionados contra Miriam Leitão .

Na ocasião, após Miriam Leitão afirma, em sua coluna no jornal “O Globo”, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) seria “inimigo da democracia”, Eduardo disse que tinha “a jornalista da cobra”, em menção às torturas sofridas pela .

O caso gerou repercussão entre os políticos da oposição. “Fui caminhos por uma onda forte, boa desde domingo. tão caro”, se manifestou Miriam, na ocasião.

Além do processo aberto de autoria como representantes contra a jornalista, Eduardo hoje outros dois processos si no Conselho de Ética: o uso de máscaras durante a, do PDT e PT; e outro, por ter chamado mulheres de “portadoras de vagina” em uma postagem nas redes sociais, ingressado pelo PDT, PT, PSB, PSOL e PCdoB.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: UOL