Dep. Federal da Paraíba que não presta entrevista nem divulga seu mandato gastou 30 mil reais de dinheiro público com divulgação

O deputado federal reeleito Wellington Roberto (PR), segundo dados disponibilizados pelo Portal da Câmara Federal, presidente do Partido da República na Paraíba, aproveitou a pausa no mês de janeiro deste ano e mesmo com o gabinete fechado utilizou R$30.000 para divulgação de atividade parlamentar.

w. roberto

O deputado federal reeleito Wellington Roberto (PR), segundo dados disponibilizados pelo Portal da Câmara  Federal,  presidente do Partido da República na Paraíba, aproveitou a pausa no mês de janeiro deste ano e mesmo com o gabinete fechado utilizou R$30.000 para divulgação de atividade parlamentar.
O que mais estranha é que Wellington Roberto não é de dar entrevistas e tão pouco subir a tribuna da Câmara para fazer uso da palavra. Outro ponto que causa estranheza na utilização do recurso é que Roberto não há muito tempo não dá entrevistas nas rádios ou Tvs na Paraíba se quer utilizando uma assessoria de imprensa, prerrogativa gabinete.
É válido dizer que mesmo com o comportamento discreto de Wellington em relação a imprensa, a verba é legal e disponibilizada para cada parlamentar, sendo disponibilizado o famoso Cotão.
Os números de Wellington Roberto chamam a atenção quando comparados com outros deputados paraibanos que foram reeleitos: Hugo Motta (PMDB) utilizou R$6.600, Wlson Filho (PTB) R$4.500,00, Luis Couto (PT) R$ 1.000,00, enquanto os deputados:Damião Feliciano (PDT), Aguinaldo Ribeiro (PP) e Efraim Filho (DEM) não utilizaram o “Cotão’ no mês de janeiro para divulgação de atividade parlamentar.
ENTENDA: Todo mês os cofres públicos bancam gastos que os 581 congressistas dizem ter feito no estrito exercício de sua atividade parlamentar.. São permitidas despesas com aluguel de escritório, de carro, gasolina, telefone, alimentação, entre outros.Tanto a Câmara quanto o Senado conferem apenas se o custo que o parlamentar diz ter tido se enquadra nas regras de reembolso, portanto se tornando uma verba de livre arbítrio para o deputado. Com o Pbagora.