Justiça

Defesa de Bolsonaro vai recorrer da condenação: “a pior resposta que podem receber é um não, então vale a tentativa"

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília e foi condenado pelo STF a 27 anos de prisão, por maioria, com apenas Luiz Fux votando pela absolvição.

Jair Messias Bolsonaro em julgamento da Pet 12.100. Foto: Gustavo Moreno/STF
Jair Messias Bolsonaro em julgamento da Pet 12.100. Foto: Gustavo Moreno/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi condenado nesta quinta-feira (11) pela 1ª Turma do STF a 27 anos e 3 meses de prisão em regime fechado, além do pagamento de 124 dias-multa. A decisão não tem execução imediata e dela ainda cabe recurso, que será buscado pela defesa de Bolsonaro. Desde 4 de agosto, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar em Brasília.

A condenação foi definida por maioria, com votos de Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux foi o único a votar pela absolvição.

Próximos passos da defesa

Depois do julgamento, os advogados do ex-presidente confirmaram que vão recorrer e ao jornal digital Poder360 que insistir é parte da estratégia:

“A pior resposta que podem receber é um não, então vale a tentativa.”

O instrumento mais imediato é o embargo de declaração, usado para apontar eventuais omissões, contradições ou erros formais. A defesa também pretende apresentar embargos infringentes, mesmo com apenas o voto de Fux pela absolvição, a regra só permite quando ao menos dois ministros votam pela absolvição.

*Com informações do Poder360