Cajazeiras - A candidata Maria do Socorro Delfino Pereira, conhecida como Corrinha Delfino, foi isentada de qualquer responsabilidade por parte do Ministério Público Eleitoral da 68ª Zona Eleitoral da Paraíba, no caso que investigava suposto uso político da assistência social em Cajazeiras durante o ano eleitoral de 2024.
A ação, movida pelo PSB local, alegava que a política de distribuição de cestas básicas teria sido usada para favorecer a candidatura de Corrinha. No entanto, o parecer final do MP foi claro ao afirmar que não há provas de que a candidata tenha se beneficiado da ação da Prefeitura.
“Durante a instrução probatória não ficou demonstrada a vinculação da entrega da cesta básica em benefício das candidatas”, escreveu a promotora Sarah Araújo Viana de Lucena no documento. Nenhuma testemunha foi capaz de apontar, de forma objetiva, qualquer ação de Corrinha ligada à distribuição dos benefícios.
O Ministério Público também destacou que Corrinha não ocupava cargo na Secretaria de Ação Social, nem teve qualquer responsabilidade na elaboração da Lei Orçamentária Anual ou na execução das despesas municipais — elementos centrais da acusação.
Com base nisso, o parecer concluiu pela improcedência do pedido de cassação de candidatura ou diploma de Corrinha Delfino. A promotora reconheceu que houve aumento expressivo nos gastos da assistência social em 2024, mas deixou claro que não houve provas de uso eleitoral desses recursos por parte da candidata.