Política

Clã Fofinho recua de lançar filho a deputado após desgaste em Bayeux

Clã Fofinho recua de lançar filho a deputado após desgaste em Bayeux

Bayeux - O tempo passa, mas tem gente que não aprende. O casal Fofinho — formado pelo ex-vereador Mizael Martinho e pela ex-prefeita Luciene Gomes — insiste em se manter nos holofotes de Bayeux, mesmo que para isso precise criar situações, forçar articulações que não existem e se agarrar a qualquer oportunidade para parecer relevante.

Nos bastidores da cidade, o comentário é um só: os Fofinhos não desistem de dar um jeitinho aparecer. Só que, cada vez mais, são ignorados pelos próprios aliados, rejeitados nas rodas políticas e vistos com desconfiança pela população, que já pegou ranço das velhas manobras do casal.

Dessa vez, a tentativa foi lançar o próprio filho como pré-candidato a deputado estadual. Mas o plano durou apenas 24 horas. Bastou a ideia circular para o recuo ser imediato — tudo por conta da altíssima rejeição que os dois enfrentam nas ruas. O povo não esquece: Luciene saiu da prefeitura pela porta dos fundos, cercada de críticas e denúncias. Já Fofinho segue marcado por um histórico de polêmicas e articulações que sempre acabam mal.

Apesar de já terem circulado ao lado de figuras como Damião Feliciano, Ruy Carneiro, Aguinaldo e Daniella Ribeiro, além de Veneziano Vital, os Fofinhos nunca seguraram uma aliança por muito tempo. Quando os padrinhos políticos deixavam de ser úteis, eram descartados sem cerimônia. Essa fama de traição e jogo duplo foi se espalhando — e hoje ninguém mais quer saber de acordo com eles.

A população, que antes até dava uma segunda chance, agora assiste de longe — e com desconfiança — as tentativas frustradas do casal de se reinventar. As artimanhas, que antes enganavam, hoje causam rejeição. Os próprios aliados evitam associar seus nomes ao do clã.

Por enquanto, o clima de paz só se mantém por causa da postura equilibrada do deputado Felipe Leitão, que tem evitado atritos públicos maiores. Mas nos bastidores, a dúvida é: até quando vai durar essa tolerância?

Uma coisa é certa: Bayeux já acordou — e os Fofinhos, que tanto tentam se manter em cena, estão cada vez mais sozinhos no palco.

Portal do Litoral PB